soneto

arG RIMAS
A Dita da Madeira , que povoa;
E depois governára ,
De que fez cm Lisboa
Titulo novo, o Rey, que o lá mandára.:
VI aquelle, que doma
Em Arzila os fequazes de Mafoma: -
Aquelle, .que inda cheio
De pó triunfal honrar a Patria veio.
Igualmente lhe ajuila, e fe Ihe applica
A efpada, que a balança,
A Toga, que a Lorica,
Pcis nelle vive a guerra, e a paz defcança:
Prefide na Atrembléa
Fiel, legal moderador de Aflréa:
Oh Var'áo fem fegundo,
Valente, em obras, cm razóes fecundo !
La vai fem defcançar pór freio á gente,
Que jaz áquem do Ganges;
Vé como de repente
Lhe cahem das máos os Indicos alfanges:
Ceiao de vello geme;
No Çamorim o Malavar o teme;
Foge-lhe a Turca Armada,
Prova os fios Raju da invíaa efpoda.
Re-