24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DE,J. X. DE MATOS.<br />

16;<br />

fe achava a Pafiora lá prefente ,<br />

Ouando Albano , detrás de burn verde arbuflo<br />

Sahindo-lhe ao encontro de repente,<br />

Elle com dor náo falla ella com<br />

Qualquer dos dous ao Fado, impertinente<br />

Accufa nefte lance, mais que injullo:<br />

Duas imagens ficáo do fegredo,<br />

E junto de hurn pencdo , outro penedo.<br />

Até que 'Albano trifte corneyando:<br />

:Ardo te *ales; (lhe cliz) mas náo podendo<br />

Dar mis do hurra fufpiro , foluçando<br />

Lhe vai o pranto a voz interrompendo:<br />

ufpira fem fallar de guando em guando,<br />

E de novo outra vez convalecendo ,<br />

Antes que a voz de todo embargue a morte<br />

Principia chorando detta forte:<br />

No te affunes , cruel, que o teu Albano<br />

Fu ainda fou (dizendo-lhe) a detinha;<br />

Que fora poder niais , que Amor ,- o engallo;<br />

19o - fer teu , porque deixes de fer nánha;<br />

Entre o nufero horror de tanto ¿ano<br />

_inda refpira a fé , que a alma faiinha,<br />

Inda fayr niio póde o teu defeito<br />

A mais le-ve mudansa no feu Peito•<br />

Fu

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!