24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2,16 PENELOPE. TRAGEDIA<br />

Exponho o peiro , o animo preparo! •<br />

Minhas defgraças já crefcer náo podem:<br />

He morrer o.meu unico remedio.<br />

Ifife.<br />

Q.-le impaciencia indigna da vofla alma!<br />

Só de fracos•efpiritos triunfa<br />

A defefperaçáo. Ah! No , Rainha.<br />

Vós podeis fó c' urna palavra voiTa<br />

Pacificar os animos de todos,<br />

Salvar o voffo filho, e arrancallo<br />

Qrafi das máos da Morte. O amor ardente<br />

De meo Pai efle premio vos mereça,<br />

Qty elle mpfmo de novo fujeitando<br />

.A's voffas Luis os rebelados Ovos,<br />

Das aleivofas máos fara cahir-lhes<br />

As ianças, e as efpadas: Apreffai-vos:<br />

Vede que morre o Principe. Ah Senhora.<br />

Se he lempo ainda, quero foccorrello.<br />

SCENA VII.<br />

Penelope , Ericlea, e Eurinonte.<br />

Penelope.<br />

Inha Ericlea , náo tardemos, vamos<br />

M Modrar por hurna vez ornar de horrores;<br />

Em que fluaua , cm que fe afibga efia alma.<br />

De nós a duvidofa gente aprenda<br />

A morrer por fen Rey. O meu exemplo...<br />

Mas, Eurinome, que temor te affufla?<br />

Até onde os tyranntis levar querern<br />

-"t L .A<br />

A

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!