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soneto

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ACTO QUINTO 299<br />

Ide bater ás da foberba Roma,<br />

A recolher em fi acotiumada<br />

A traiçáo, e a perfidia: Sim ; dizei-lhc;<br />

Que nós os Lufitanos náo fabemos<br />

Abufar da dergraça dos vencidos:<br />

Que aprendáo delle exemplo a fer com elles<br />

Mais fieis, mais polidos, mais humanos.<br />

Corrobo tomando a ef:pada.<br />

Sim ; he tempo. Rainha desfiumana ,<br />

Venturofo Sertorio, vede, vede<br />

Da folta liberdadc , que me défles ,<br />

O ufo, que hoje faço: Acaba, morre,<br />

Morre , infeliz Corrobo. Viriacia<br />

ja que náo pude .... a Deos , n'alma te levo. (1)<br />

Firiacia.<br />

Oh Ceos! Oh Ceos! Q2c barbara vingança!<br />

Que impiedade! Tirai d'ante meus olhos<br />

Táo trate objeao. Sertorio.<br />

Vil proccdimento.<br />

Vamos, Sertotio, agradecer aos Deofes<br />

Tão grandes favoraveis beneficios ;<br />

Ante cojos Atares, coroados<br />

De facrofanaos louros, ficaremos<br />

Por Plymineo ligados para fempre.<br />

(1) Mata-fe.<br />

Ton. II. Y MI S-

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