24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DE J. X. DE MATOS. 14s<br />

7-u me deixafle fent raçlo, Damíana,<br />

Que por mais que difcorro penfativo,<br />

rao-fe as horas, os dias , e a femana,<br />

E nao poffo julgar-te hum fó motivo:<br />

Acho te cada ve; rnais des/y:mina<br />

Na ,verdade não fei como fou vivo!<br />

Affin z paffo , affitn. chóro , affim me canço<br />

Sem fem gofio, e feni defcanço.<br />

Parsão-fe dias , que nao vejo o gado<br />

Perdido pela ruilica rnontanha;<br />

E vivo á folidão tão colitunado ,<br />

QUe entro na Aldea, como cm terra diranha:<br />

g'á me nao lembra o jogo rajado,<br />

'Ara carreira qualquer Pajior me-opanha;<br />

E fe algum me pergunta a caufa<br />

.gefpondo , que nao fei; mas he por Lao.<br />

ejá não repito as doces cantilenas,<br />

Con; que alegre atí.qui faffava o anno<br />

Pois f chorz ,ndo as magoas , que me ordenas<br />

Se ercuta na campina o trifle .Albano:<br />

frauta , con; que ja' _fi; mais pequenas<br />

.Antigas fem-rayes de Amor tyranno,<br />

(Poraue boje alli-vio nella ao mal não acho)<br />

.Na l'e'vada a deitei pella agua abaxo.<br />

Dei-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!