soneto

T44 PÉNÉLOPE, TRAGEDIA
Das minhas pertene&es elle f6mente
He o unico eftcirvo; ern fin, a empreza
De quo elle morra já por nós difp'ofta,
Agora mefrno ern prátiea fe ponha:
Falla aos que háo de ajudár-nos , que eu pertendo,
Sem perder temí)° , qut Eurimaco irado,
Eflavel nas retk6es, cm que vacilla,
O genio vena, e o orgulho abata
De huma intlexistel , contumaz Rainha:
A feu lado contente parta embota
Entre nupciaes acclamaçóes, com tanto
Que aqui Senhor pacifico me deixe
Reinemos;--e fe Orilles detTas praias
Que mais &t'U° de rr6s, on da perpetua
Efeura noite do fepuIcro trille,
Ou do profundo barJrro do fnferno
Tornar á •hiz do dia, e oufado queira
Arrancar-me da fronte elle diadema ,
Firme, fetn: balan çar, nefles meus braços,
Eu o verei primeiro , Rin ptirrieito
Eu o verei , entre ter'ffilreis' géflos,
Lançar gemendo o ultimo fufpiro:
Náo haja mais dernora ; en já náo poffo
Prolongar metr earrçado foffrimento :
Hei de-Ninar , ou háo de morrer todos.
ACTO