soneto

ACTO" SEGUNDO
Que jurou nettas máos fidelidade!
E -que á fua Rainha devem tanto,
Que ainda Tiáo tem as lagrimas enxutas
Na mortw,cle feu Pai! O feu abrigo,
O feu unico abrigo, o feu remedio,
O
feu eleudo, o defenfor da Patria!
Se he tal a minha ,Sorte , eu já náo (lucro,
já n'ab quero viver: Vinde , Romanos,
Em mim primeiro exprirnentai as lanças:
,Tirai d'entre os humanos a mais
A mais infaufta vida.
Sertorio.
Socegai-VOS ,3
Charra gente, fem fer a Lulitanai.
He quena deveis temer : Importa muito
Cuidar na guarniçáo deltas muralhas;
E muito mais , que toda fe componha
Dos voffos nacionaes: Podeis, Senhora ,
Confiando-vos delles , dar fem
As Ordens , que quizerdes; que depende
Da voffa duraçáo da volt-a)
Toda a felicidade 'Lufitana..
Que prefagas fufpeitas me inquieto
O trifte coraçáo 1 Nefia Cidade
O Principe hozo, e defcontente,
Sendo quafi hum garante hum.inedianeiro
Entre Pompeo! Eu ' dependente
Das fuas tropas ! Ah , crueis.liifpeitas!
Valei-me, oh .Ceos „eta tes defconfianças.
Ton. IL
25L
I