24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

act .? O T '11. I<br />

,Entre -quieta, e trille a noiteleftava ,<br />

O mar nos váos rochedos náo batía,<br />

A' parte efquerda ao longe fuzilava:<br />

Humas vezes a Lua apparecia<br />

Os macilentos ralos efpalhando<br />

E outras tantas a nevoa os encubría:<br />

Ouvia-fe depois, de guando em guando,<br />

O paffaro nodurno, a voz tentida<br />

Pela deferta praia alevantando.<br />

Então la junto de hurna rocha erguida,<br />

Sobre as margens do Téjo debruçada,<br />

De fempre verdes rnufgos guarnecida,.:<br />

Aonde o rio fórm,a hurna quebrada,<br />

Para entrar pela fenda de hum u te i ro<br />

N'urna quieta, e placida enceada,<br />

Ao verde pé.de hum humido falgueiro<br />

O pefcador Marino havia atado,<br />

Como tem de coftume, o feu faveiro ;<br />

:rEnfobre a fraca borda recatado,<br />

Deitando a villa ao long° da corrente,<br />

Do leu amor fórnente acompanhado y a<br />

£1;.<br />

:obwri

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!