24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

166 PENEILOPE. TRAGEDIA<br />

Ainda confervais as preciofas<br />

Prendas, que bufca em veas o meu defejo,<br />

E que en] táo longa aufencia receava<br />

Náo ver já mais? A's portas de Palacio<br />

Guardas defconhe&las! Po yo eftranho !...<br />

Náo fei que me annuncia! Que feftivos<br />

Nupciaes appararos feráo cites?...<br />

Já en efquecerei !... Será poffivel<br />

Que já náo me efperaffem ! Tudo excita<br />

A minha turbaçáo... En já náo tenho<br />

Onde firmar a minha confiança:<br />

Meu paffo errante ... minha vifta incerta...:<br />

Ah náo oufo a informar-me das defgraças<br />

Que temo, e que me affuftáo! Surprendido...<br />

Porém hum vulto chega... Eurné parece....<br />

He Eumé. Provaremos o feu zelo.<br />

SCENA II.<br />

Oliffes , e Eunté.<br />

Eutné.<br />

Onfervai a Rainha , Ceos piedofos !<br />

../Deofes! Com máo benigna preíervai-a<br />

Das defgraças, que a cércáo, permittindo<br />

Que hoje mefmo efle Principe adorado<br />

Servir-lhe polla de feguro afylo.<br />

Senhor, effamos feas, fallar podemos.<br />

Se acafo 1-oís Eumé cujas virtudes<br />

Oliffes rantU amou,hurn ' defgraçado,<br />

A guerra o mar, e os ventos arrojáráo<br />

Nau-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!