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284 VIRIACIA. TRAGEDIA<br />

Ide , em quanro eu no vou , c'o meu exemplo ;<br />

Com a minha vida, c'o meu fangue todo,<br />

bacher de inveja a Fama, a Patria de honra,<br />

Roma de confusáo , de gloria o Mundo.<br />

Curio.<br />

A executar as voffas Ordens parto.<br />

Encornmendai aos Deofes o fucceffo.<br />

S CENA VIII.<br />

ririacia, e Elmira.<br />

ririacia.<br />

Ara ifto , Fortuna menrirofa,<br />

I Para ido he que fui ... oh Patria! Oh Deofes!<br />

Oh Lacobriga! Oh fombra generofa<br />

Do grande Viriato! Vedes, vedes<br />

A voffa foberana, a voffa filha<br />

Cercada deffes mefmos deshumanos,<br />

Que o jugo vos puzeráo, que riráráo<br />

A vida ao defenfor, que peleijára<br />

Só pela voffa honra, e náo vos move<br />

O edad°, cm que eftou Pois vinde, vindo<br />

O'aflaIlinos de meu Pai, tirai-me<br />

C'o a mefma efpada a vergonhofa vida,<br />

Ainda mais cruel, que a mefma morte:<br />

Mas primeiro eftas torres, eftes muros,<br />

Efies t'agrados Templos, ePcas mefmas<br />

Paredes de Palacio, reduzidas<br />

A cinzas fe veráo ; e as mefmas cinzas,<br />

Que reftarem do eftrago, aos Deofes juro<br />

Defender, até dar o ultimo alenw:<br />

Que

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