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soneto

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ACTO SEGUNDO<br />

SCENA VI.<br />

.Ariftia<br />

255<br />

pollivel, oh Deofes! Que nem tenla<br />

Ternpo para fer trille! Que náo poffa<br />

Fartar huma alma trille de trifieza!<br />

Qtem me dina, oh Fortuna inflavel!<br />

Oh tempo enganador! Quem me dina,<br />

Quando ouvindo os applaufos, e os louvores-<br />

Que tu dourar coflumas, conduzida<br />

Entre os affagos da fubtil lifonja<br />

A ver, e authotizar , por tantas vezes,<br />

Os grandes erpeaaculos de Roma!<br />

( Ingrata Roma!) Sim, guando efcutava<br />

As ac9Ses grandes, os heroicos feitos<br />

Dos Capitáes, dos Confules famofos,<br />

Que formaváo a ferie efclarecida<br />

De meus altos AvOs! Quando os triunfos,<br />

Qué pelas tuas ruas mal cabiáo<br />

Em dourados paineis , hia notando<br />

Cheia de gofio, cheia de vaidade:<br />

Quern dina, oh Fortuna! Oh Roma! Oh Tempo<br />

Que toda effa grandeza era hum enfajo<br />

Do meu abatimento! Qtem dina,<br />

Que depois de pizar, , como Senhora,<br />

A Capital do Mundo, como efcrava<br />

Peregrinar havia os apartados,<br />

Derconhecidos montes Lulitanos!<br />

Quena dina, que a Erpofa , a fiel Efpora<br />

Do tyranno Pompeo, follé °brigada<br />

A

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