24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DE J. X. DE MATOS.<br />

Quantas ,vekes contente já me vine<br />

Ao pé dejle falgueiro , e descla akerdza?<br />

_E agora de repente me ,-oés trifie!<br />

Terás nzais<br />

, que eu no tenha<br />

O benz de fer alegre ido conlifle<br />

Em que a Ventura hunz puco fe detenha:<br />

_Eu nio poffo já nzais coiwer goscioro,<br />

Mas tu podes deixar de fer ditofo.<br />

Prefla-me hum pouco compaffi ,vo , e grato<br />

Piedofo otrvido a nzeu cruel lamento;<br />

Se he que die mefino pranto , que defato ,<br />

Te mío aprega mais o moviznento;<br />

Como fuccerie a effa, a quem relato<br />

(Por nJo querer ouvillo) o meu tormento;<br />

Effa, a quem tanto imitas na helleka ,<br />

Quanto ella a ti na propria ligeireyt.<br />

Aquí chegava Albano enternecido<br />

Sem refrigerio algum , que o feu cuidado<br />

1,1 dentro n'alma 'he tanto mais crefcido,<br />

Q,Ltanto agora o fupp6e mal empregado:<br />

Envolto cm fow fahe qualquer gemido,<br />

As vozes fegue o pranto dilatado;<br />

Qge Amor quiz para próva defie affeto<br />

De chammas filho fer, das aguas neto. .<br />

Af-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!