24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

DE J. X. DE MATOS.<br />

zens te arrancou da minha companhia?<br />

( azia fui-Orando)<br />

Se acordado gomr-te nio podía,<br />

Porque ao menos fonhando<br />

Me não durou mais tempo efta alegria?<br />

Oh quenz pudera , amada Tirce, achar-te<br />

Outra venos meus bralos!<br />

'MaS como de hurn Pafior, para apertar-te ;<br />

Sio indignos os laços ,<br />

Ufou talve;comigo Amor descia Arte.<br />

Qui; dar-me a conhecer , que con! decencia<br />

Huna Paflor não podia<br />

Go;ar a Tira' ainda n' apparencia;<br />

E desqa fantazia<br />

O acafo tomará por providencia.<br />

Ordena-me a ra;ão que mere 1orte<br />

,<br />

Olhando os nieus dt, eitos;<br />

Mas no Mundo não fo' a fria ;norte<br />

Fakiguae s os fujeitos ,<br />

zue Amor os fabe unir da merina forte.'<br />

Ah fufpirada Tirce! Se eu pudera,<br />

Affim como fonhei ,<br />

Subir de Rei á imaginada Esfera;<br />

. l'ora mais do que Rei ,<br />

Se inda fendo PaSior, 3 fer teu pudera!<br />

30<br />

TA-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!