24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DE J. *.k. DE MATOS. 28;<br />

Paraiconfolaçáo ás vezes quero<br />

Defefperar de todo, fe pudeffe;<br />

Mas fe, porque he allivio, náo o efpero;<br />

E fe náo efperára,<br />

Me diz Amor, (que os males bem conhece)<br />

Que outros nzales matares me atfiára,<br />

Nem a Amor creio, nem a mirn me entendo,<br />

Nem fei o que perrendo ,<br />

Pois quem morre efperando,<br />

Ozie mal terá maior defefperando?<br />

Mina me queixo a Deos, ao Mundo, e la gente,<br />

Como aquelle, que ,grita pancada,<br />

Qe já foffrer náo pode a dor, que fente:<br />

J'a de mais nada curo,<br />

Que de trazer a voz alevantada,<br />

Pois outra medicina no procuro:<br />

A ninguem que me acuda rogo, e peço<br />

Nos males que padeço:<br />

Os ouvidos me fechem ,<br />

pelo fOmen te, que gritar me deixem*<br />

Tu Aré

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!