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soneto

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298 WRJACIA. TRAGEDIA<br />

No me quero vingar: Para vingança<br />

Baila poder comalia: Eu vos perdoo.<br />

Sertorio.<br />

Oh esforço! Oh virtude do Heroifmo!<br />

Ariftia.<br />

Oh farnofa Rainha, digno fangue<br />

Do grAnde Viriato ! Serás fernpre ,<br />

Ontil-iper quea Fortuna me acompanhe,<br />

Dos meus louvores o mais alto affumpro ,<br />

-Nafcida para exemplo dos que mandáo<br />

sobre a caduca terra: Rodeado<br />

De táo pobres virtudes, virtudes o teu Throno<br />

Dure, em quanto no<br />

houver vaffallos;<br />

Pois lió tu tu fó es entre os humanos<br />

Alma Real, digniflima de Imperios.<br />

Corrobo.<br />

Qge horror ! Qge ,pejo dentre-d'alma encerrel<br />

N'um mar de indignaçáo fludua , e bate<br />

O afiliao : coraçáo! Em vez de fangue,<br />

Mortal veneno as veias me circnla.<br />

311 dele .corpo o efpirito raivofo<br />

Quer fallir, e no póde : Já me falta<br />

A luz, a força, o fotfrimento; rudo<br />

vai defamparando Já náo poffo...<br />

lebrevier no potro. á minha affronta.<br />

até Ariília tetlemunita<br />

Quando efpero morrer, fe hoje náo morro!<br />

Vivei vivei, Corrobo , que o caffigo<br />

Tereis na propria infamia : Dai-lhe as armas;<br />

foltai-lhe as máos: abri-lhe as portas:<br />

Ide

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