24.04.2013 Views

soneto

soneto

soneto

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

DE J. X. DE MATOS.<br />

Mas Albano Pallor, que madrugava•<br />

¿‚inda mais que o lUzeito matutino,<br />

Já fem acordo folitario andava<br />

Pelas margens do Téjo cryflallino:<br />

E corno alli fentia , alli chorava<br />

A trine fem-razáo do feu Deficino :<br />

Nunca, por mais que via ao Sol o roflo,<br />

No feu femblante arnanhecia o gofto.<br />

' Era elle entre os da Alaa o mais polido,<br />

Pobre PatIor ; porém de fangue honrado;<br />

E pofto que no monte foi nafcido,<br />

Tinha fido por Meflres educado:<br />

Mas rinha-lhe a Fortuna decahido,<br />

Contra quem nunca achou feguro eflado<br />

E com pobreza huna claro nafcimento<br />

Náo he fenáo fervil abatimento.<br />

Amaya Albano ; e erío feus cuidados<br />

Da ingrata Damiana os váos favores:<br />

Aquella, que entre a plebe dos ea:lados<br />

Foi amorofa guerra dos Paítores:<br />

De fempre vivas cores animados<br />

Seus olhos, boca, e face, eráo melhores<br />

tiZue os da Mái de Cupido ,a quem p-uclera<br />

Ernulagáo fazer, , fc. ella o foubera.<br />

'N'as

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!