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soneto

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ACTO QUARTO 23 t<br />

Vagarofo , pezados Elefantes,<br />

Formidaveis á villa, me parecem<br />

Montanhas , que fe movem: Treme a terra<br />

Com tanto pezo: As inquietas lanças<br />

Dos errantes foldados reprefentáo<br />

Qpal da ondofa grandiilima feára<br />

As iluauantes, anidas efpigas<br />

Açouradas do vento: Os noiros ficáo<br />

Medrofos , no de todo, mas turbados:<br />

Importa muito que volieis aO campo<br />

A animar nutra gente.<br />

Sertorio.<br />

Sim: Eu parto,<br />

Eu corro/ a foccorrellos , e a vingar-vos:<br />

Invencivel Rainha, de Corrobo<br />

Náo temais as traiçaes: Vivei fegura<br />

O coraçáo náo mente: Os grandes Deofes<br />

Náo enganáo os homens: Tudo , nido<br />

A mais certa vietoria nos promette:<br />

A voz do Ceo efcuto; elle me falla<br />

O meu rival, o perfido Corrobo ,<br />

Boje mefmo, ho ie ineftno , atado ao carro;<br />

Servirá de troféo á voffa gloria:<br />

Hè precifo partir.<br />

Partis, Sertorio ?<br />

Sertorio.<br />

rico comvofco, levQ-vos corrngo. (t)<br />

- (I) Fai-fe.<br />

S C E-

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