EATI N ’OUT
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Vinhos<br />
Malbec<br />
Se essa uva naturalizou-se argentina,<br />
assumiu o seu lado parrilha com<br />
dignidade portenha. Corpulento,<br />
aromático, herbáceo, dramático e,<br />
como todas as carnes, musculoso.<br />
Mais do que um complemento, é quase<br />
um molho servido à parte. É uma uva<br />
tão amiga das carnes que se torna até<br />
uma companhia indicada para o mais<br />
novo fenômeno gourmet das grelhas, o<br />
hambúrguer. Especialmente de carnes<br />
como a picanha ou a fraldinha.<br />
Nebbiolo<br />
Nesse misto de poderes e delicadezas,<br />
a combinação indicada é com o<br />
assado de carne que é batizado com<br />
um dos vinhos emblemáticos dessa<br />
uva, o barolo. No caso, o brasato,<br />
que cura no próprio vinho, em<br />
casamento mais do que consumado.<br />
Pinot noir<br />
Os pinots franceses podem ir bem<br />
com carne, mas é bom ir devagar<br />
com aqueles cortes que apreciamos<br />
mais na grelha, como a picanhas<br />
ou os contrafilés de costela, entre<br />
eles os prime ribs e ojos de bife.<br />
Em vez disso, caem muito melhor,<br />
quase complementam, aquelas que<br />
são assadas lentamente, como os<br />
costelões ou, melhor ainda, aquelas<br />
que vão ao forno com molhos –<br />
se forem de vinho, melhor ainda.<br />
Duas uvas, um efeito, dar graça a carnes<br />
fortes: o sangiovese da área do Chianti,<br />
para a bisteca à florentina; e o cabernet dos<br />
argentinos para encarar os filés de costela.<br />
Fotos: Pedro Mello e Souza<br />
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