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O século 20 demonstrou que, com inventividade e engenhosidade, é possível<br />
estender o acesso a todos os recursos da comunidade, ambientes físicos, sociais<br />
e culturais, transporte, informação, tecnologia, meios de comunicação, educação,<br />
justiça, serviço público, emprego, esporte e recreação, lotação e oração.<br />
No século 21, nós precisamos estender este acesso que poucos têm para muitos,<br />
eliminando todas as barreiras ambientais, eletrônicas e atitudinais que se<br />
anteponham à plena inclusão deles na vida comunitária. Com este acesso poderão<br />
advir o estímulo à participação e à liderança, o calor da amizade, as<br />
glórias da afeição compartilhada e as belezas da Terra e do Universo.<br />
A cada minuto, diariamente, mais e mais crianças e adultos estão sendo acrescentados<br />
ao número de pessoas cujas deficiências resultam do fracasso na prevenção<br />
das doenças evitáveis e do fracasso no tratamento das condições tratáveis. A imunização<br />
global e as outras estratégias de prevenção não mais são aspirações; elas são<br />
possibilidades práticas e economicamente viáveis. O que é necessário é a vontade<br />
política, principalmente de governos, para acabarmos com esta afronta à humanidade.<br />
Os avanços tecnológicos estão teoricamente colocando, sob o controle<br />
humano, a manipulação dos componentes genéticos da vida. Isto apresenta novas<br />
dimensões éticas ao diálogo internacional sobre a prevenção de deficiências.<br />
No Terceiro Milênio, nós precisamos criar políticas sensíveis que respeitem<br />
tanto a dignidade de todas as pessoas como os inerentes benefícios e harmonia<br />
derivados da ampla diversidade existente entre elas. Programas internacionais<br />
de assistência ao desenvolvimento econômico e social devem exigir padrões<br />
mínimos de acessibilidade em todos os projetos de infra-estrutura, inclusive<br />
de tecnologia e comunicações, a fim de assegurarem que as pessoas com deficiência<br />
sejam plenamente incluídas na vida de suas comunidades.<br />
Todas as nações devem ter programas contínuos e de âmbito nacional para<br />
reduzir ou prevenir qualquer risco que possa causar impedimento, deficiência<br />
ou incapacidade, bem como programas de intervenção precoce para<br />
crianças e adultos que se tornarem deficientes.<br />
Todas as pessoas com deficiência devem ter acesso ao tratamento, à informação<br />
sobre técnicas de auto-ajuda e, se necessário, à provisão de tecnologias