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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCANÁLISE DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVASTalamini, M. A.¹*; Zilio, K. C. S.²¹Graduan<strong>da</strong> do curso <strong>de</strong> Letras – trilíngue <strong>da</strong> UnC-Curitibanos. E-mail: maritalamini@hotmail.com²Doutoran<strong>da</strong> em ciência <strong>da</strong> linguagem, mestre em educação e professora do curso <strong>de</strong> graduação <strong>de</strong> Letras – trilíngue<strong>da</strong> UnC-Curitibanos.Palavras-chave: coerência, coesão e período composto.IntroduçãoO ensino <strong>de</strong> português tem sido fortemente dirigido para aescrita. Tendo a escola a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sistematizar esse saber, nota-se que não é apenas doprofessor <strong>de</strong> língua portuguesa o papel <strong>de</strong> utilizar-se <strong>de</strong>textos para uma aquisição significativa <strong>de</strong> conhecimentopor parte dos alunos, mas sim <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as disciplinas. Aescola <strong>de</strong>ve conseguir que as crianças manejem comeficácia os diferentes tipos <strong>de</strong> escritos que circulam nasocie<strong>da</strong><strong>de</strong>, e cuja utilização é necessária para a vi<strong>da</strong>.Este trabalho visa analisar a forma como alunos do 9º ano<strong>de</strong> uma escola pública <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Curitibanos – SCutilizam em seus textos as orações subordina<strong>da</strong>sadjetivas explicativas e restritivas. As orações quemodificam um substantivo <strong>de</strong> outra oração são<strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s oração subordina<strong>da</strong> adjetiva. A presentepesquisa tem o intuito <strong>de</strong> reconhecer possíveisdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> escrita em relação ao uso <strong>de</strong> oraçõessubordina<strong>da</strong>s adjetivas, analisando três produçõestextuais dos alunos, que foram i<strong>de</strong>ntificados como texto01, texto 02 e texto 03. O intuito <strong>de</strong>sta pesquisa écompreen<strong>de</strong>r como os alunos utilizam em seus textos asorações subordina<strong>da</strong>s adjetivas. Apontamos comoobjetivos principais: abor<strong>da</strong>r a análise gramatical nostextos em sala <strong>de</strong> aula; i<strong>de</strong>ntificar o uso <strong>da</strong> oraçãosubordina<strong>da</strong> adjetiva; investigar a presença <strong>de</strong> elementosconectivos para coerência no texto; explicar a corretautilização <strong>da</strong>s orações subordina<strong>da</strong>s adjetivas restritivas eexplicativas.Materiais e MétodosTrata-se <strong>de</strong> uma pesquisa qualitativa <strong>de</strong> caráterexploratório, que trará novos conceitos, idéias eentendimentos a partir dos <strong>da</strong>dos coletados na análise <strong>de</strong>textos escritos por alunos do nono ano <strong>de</strong> uma escolapública <strong>de</strong> Curitibanos. A análise do conteúdo, prática queconsiste em analisar as estruturas <strong>de</strong> um texto e, a partirdisso, compreen<strong>de</strong>r as construções do significado e <strong>da</strong>estrutura discursiva dos mesmos, vem a facilitar apesquisa em questão. Orlandi (1) enfatiza que na análisedo conteúdo, não partimos <strong>da</strong> exteriori<strong>da</strong><strong>de</strong> para o texto,mas sim reconhecemos essa exteriori<strong>da</strong><strong>de</strong> pela maneiracomo os sentidos se trabalham no texto, em suadiscursivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Resultados e DiscussõesNo processo <strong>de</strong> domínio <strong>da</strong> escrita, <strong>de</strong>ve-se saber utilizar<strong>de</strong> maneira proficiente todos os conhecimentos pelosquais a língua se constrói, ou seja, ler e escrever usandoos procedimentos e as estratégias que produzem textoseficazes e garantem uma boa leitura. De acordo comMaluf (02) “as políticas públicas volta<strong>da</strong>s para a educaçãonos regimes <strong>de</strong>mocráticos ocupam-se e privilegiamnecessariamente o acesso <strong>de</strong> todos à habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ler eescrever”. Além disso, muitos outros fatores interferemnuma boa leitura e escrita, como fatores sociais,137condições econômicas, culturais e políticas, mas afacili<strong>da</strong><strong>de</strong> ou dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aquisição do sistema <strong>de</strong>escrita é, sem dúvi<strong>da</strong>, um fator fun<strong>da</strong>mental. Os textosusados para análise foram coletados em uma escola <strong>de</strong>ensino público <strong>de</strong> Curitibanos, <strong>de</strong> alunos do nono ano. Otema dos textos era sobre blog, que é um site que permitea atualização rápi<strong>da</strong> <strong>de</strong> informações pela internet. Estetema atual foi usado pela professora em sala <strong>de</strong> aula,para instruir os alunos que não tinham acesso a internet,com a aju<strong>da</strong> <strong>de</strong> um palestrante que tinha acesso há muitotempo a esta ferramenta. Essas informações foramobserva<strong>da</strong>s nos textos dos alunos, uma vez que uma <strong>da</strong>sproduções, era sob forma <strong>de</strong> entrevista. Por isso foiobservado gran<strong>de</strong> semelhança entre os três textos.Durante to<strong>da</strong> a análise, observou-se que o primeiro textoapresentou mais orações subordina<strong>da</strong>s adjetivas,enquanto os outros dois não se utilizavam muito <strong>de</strong>stemecanismo, ou não expressavam isto explicitamente notexto. A primeira produção foi a que mais nos possibilitouanalisar o emprego dos elementos coesivos. O quechamou bastante atenção foi a forma com que os alunosexpressaram suas idéias para compor o texto, e comoeles usaram seus conhecimentos para utilizar osconectivos.ConclusõesDe acordo com o estudo proposto, o tema abor<strong>da</strong>do éresultado <strong>de</strong> muita pesquisa, <strong>de</strong>dicação, análise ereflexão acerca do assunto, que resultou até mesmo noesclarecimento <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>s referentes às oraçõessubordina<strong>da</strong>s. O trabalho possibilitou certoamadurecimento do conhecimento que já se tinha, eproporcionou aos leitores que se interessam pelo assunto,maior compreensão e clareza. O estudo sobre coerênciae coesão também proporcionou bastante compreensão,pois é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância o uso <strong>de</strong>stes mecanismos,conforme a pesquisa bibliográfica realiza<strong>da</strong> no trabalho,para conseguir enten<strong>de</strong>r o que se escreve, e paraproduzir textos que sejam inteligíveis pelos interlocutores.Embora o estudo tenha sido bem abrangente, o temaorações subordina<strong>da</strong>s adjetivas restritivas e explicativasfoi o principal benefício <strong>da</strong> pesquisa, e permitiu a análise<strong>de</strong> seus respectivos conectivos nas produções textuaisdos alunos, bem como mostrou os conhecimentos queestes estu<strong>da</strong>ntes tinham quanto ao assunto, e se eleseram capazes <strong>de</strong> escrever coerentemente.Referências1. MALUF, Maria Regina. Metalinguagem e aquisição<strong>da</strong> linguística: contribuições <strong>da</strong> pesquisa para aprática <strong>da</strong> alfabetização. São Paulo: Editora Casado Psicólogo, 2003.2. ORLANDI, Eni Puccinelli. Interpretação: autoria,leitura e efeitos do trabalho simbólico. Rio <strong>de</strong> Janeiro:Editora Vozes, 1996.

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