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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCENTOMOFAUNA EDÁFICA NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO DA ESPÉCIE DE Secalecereale (Poaceae)Gugel, L. A.¹*; Correia, J. C .² Alpino-Campos, A. 3 ; Mulinari, M. R. 4¹Graduan<strong>da</strong> em Ciências Biológicas pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong>Suínos e Aves, Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: lu.gugeli@homail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves;3 Professor <strong>da</strong> UnC, Concórdia4 Assistente A-<strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: Entomofauna edáfica, adubação orgânica e mineral, Secale cereale (Poaceae).IntroduçãoA ação <strong>de</strong> tratamentos orgânicos po<strong>de</strong> tornar-se umgran<strong>de</strong> subsidio para a tão <strong>de</strong>seja<strong>da</strong> agriculturasustentável a avaliação <strong>da</strong>s condições biológicas do solosob a ação <strong>de</strong>sses produtos levando em consi<strong>de</strong>raçãoque a fauna edáfica agrega varias benefícios para essesolo e que sua presença /ou ausência é um <strong>da</strong>doimportante para sua caracterização, portanto, foiconduzido um estudo dos insetos edáfico, no qual avaliouseo sistema <strong>de</strong> plantio direto com a plantação <strong>de</strong> Secalecereale (Poaceae) on<strong>de</strong> obteve-se resultados <strong>de</strong>frequência e abun<strong>da</strong>ncia.Materiais e MétodosForam realiza<strong>da</strong>s três coletas, que representaramcomeço, meio e o final do ciclo <strong>da</strong> espécie <strong>de</strong> Secalecereale (Poaceae) cultiva<strong>da</strong> sobre a aplicação dostratamentos orgânicos <strong>de</strong> <strong>de</strong>jeto suínos e mineral. Paracoleta foi usado as armadilhas tipo alçapão, <strong>de</strong> que<strong>da</strong> ou“pitfall”, sem isca, e permaneceu a campo durante 3 dias.Resultados e DiscussõesO resultado <strong>de</strong> frequência e abun<strong>da</strong>ncia encontradosconforme os períodos <strong>de</strong> realização são analisados natabela a seguir:Tabela1. Frequência (FR) e Abundância total <strong>de</strong> insetos edáficosnas três coletas do período experimental.1ª Coleta 2ª Coleta 3ª ColetaOr<strong>de</strong>m FR (%) Abundância FR (%) Abundância FR (%) AbundânciaOrthoptera 21,23 55 8,29 27 8,54 52Hymenoptera29,34 76 31,29 102 19,87 121Diptera 39,38 102 42,33 138 40,39 246Coleoptera 3,48 9 4,9 16 11,5 70Blatto<strong>de</strong>a 0 0 0 0 0,33 2Hemiptera 0,39 1 1,9 6 9,85 60Collembola*6,17 16 5,82 19 8,7 53Embioptera 0 0 0 0 0,82 5Zoraptera 0 0 2,45 8 0 0Isoptera 0 0 2,76 9 0 0Dermaptera 0 0 0,3 1 0 0Total 100% 259 100% 326 100% 609*Os colêmbolos eram consi<strong>de</strong>rados uma or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Insecta, mas, <strong>de</strong> acordocom estudos filogenéticos, atualmente são agrupados numa classe distinta(GALLO, 2002).Os resultados <strong>de</strong>mostram que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo dos períodos<strong>de</strong> realização <strong>da</strong>s coletas a abundância apresentou-semaior, isso se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong> que houve ganho <strong>de</strong>cobertura vegetal, o que tornou essa área mais propíciaao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s populações edáficas e àmanutenção do seu equilíbrio populacional(ROVERDDER et al., 2009). A maior frequência, (40,7%)encontra<strong>da</strong> foi <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m Diptera, segui<strong>da</strong> <strong>de</strong>Hymenoptera (25%) e Orthoptera (11%) e também foirepresentativo a or<strong>de</strong>m Collembola com 7% do total <strong>de</strong>indivíduos coletados. Os Colembolas possuem papelfuncional envolvidos com os processos que envolvem adinâmica <strong>da</strong> matéria orgânica e sua sensibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>resposta a perturbações po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>seficientes para um bom indicador <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do solo(ROVERDDER et al., (2009).Segundo Martins et al., (2010), Hymenoptera, são animaisdominantes na maioria dos ecossistemas terrestres e tempapel importante no fluxo <strong>de</strong> energia e nutricional ao nível<strong>de</strong> ecossistemas, por não possuírem asas elas ficamrestritas na sua procura dos alimentos na superfície dosolo, serapilheira ou nas plantas, por isso são abun<strong>da</strong>ntesno solo, como achados no experimento.Em plantações <strong>de</strong> monocultura como a do centeio,apresenta um microclima próprio, tendo variações naintensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> luz, veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> do vento, regime <strong>de</strong>temperatura e umi<strong>da</strong><strong>de</strong>, distribuição pluviométrica, sendoassim, os insetos que vivem ai estão sujeitos a essesextremos (EDWADRS e WRATTEN, 1981)ConclusõesDesta forma, acredita-se que comportamento dos insetospo<strong>de</strong> estar relacionado com a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação e<strong>de</strong> aproveitamento do substrato e que também sofreu coma influencia do sistema empregado (sistema <strong>de</strong> plantiodireto) que traz mu<strong>da</strong>nças no regime <strong>de</strong> água do solo,estrutura e temperatura do mesmo, que acarretará emuma maior disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nutrientes, influenciandonos insetos que estão abrigados nesse local, ocasionandomenor ou maior incidência.Referências1. EDWADRS P.J; WRATTEN S.D. Ecologia <strong>da</strong>s interaçãoentre insetos e plantas. São Paulo. EPU. 1981.2. GALLO. D. Entomologia agrícola. Ed.10. Biblioteca <strong>de</strong>ciencias agrarias Luiz <strong>de</strong> Queiroz :2002.3. MARTINS C.M; GALINDO I.C.L; SOUZA E.R; POROCAH.R. Atributos químicos e microbianos do solo <strong>de</strong> áreasem processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sertificação no semiaridoPernambucano. 2010.4. ROVEDDER A.P. M; ELTZ F.L.F; DRESCHER M.S ;SCHENATO R.B; ANTONIOLLI Z.I. Organismos edáficoscomo bioindicadores <strong>da</strong> recuperação <strong>de</strong> solos<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>dos por arenização no Bioma Pampa. CiênciaRural, v.39, n.4, jul, 2009.18

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