<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESTÁGIO CURRICULAR SUPER<strong>VI</strong>SONADO OBRIGATÓRIO EM PSICOLOGIA ESCOLAR II¹Piovesan, A.* ² Esteves, A.¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Universitário <strong>de</strong> Porto União.² Professora Orientadora.Palavras-chave: psicologia escolar, estágio em psicologia escolar, psicologia.IntroduçãoA psicologia iniciou seus estudos em laboratórios atéganhar o mundo. Muito se ouviu falar dos experimentosrealizados por Wundt, na déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 70, que tinham comoobjetivo estu<strong>da</strong>r o comportamento humano. Saindo doslaboratórios, houve a criação <strong>de</strong> clínicas que atendiampacientes com algum tipo <strong>de</strong> distúrbio. Mais tar<strong>de</strong>,passou-se a estu<strong>da</strong>r uma nova área, a Escolar. Por volta<strong>de</strong> 1880, começaram a serem <strong>de</strong>senvolvidos estudosrelacionados à Psicologia Escolar. Os pioneiros <strong>de</strong>ssapesquisa foram alguns países europeus e os EstadosUnidos. A Psicologia Escolar surgiu no Brasil por volta <strong>da</strong>déca<strong>da</strong> <strong>de</strong> 30, sob forte influência dos pesquisadoreseuropeus e norte americanos. Apesar <strong>de</strong> ter sofridoalgumas mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criação, a Psicologia Escolaratua sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> atingir seus objetivos. Assim comocoloca Netto (2001) em seu trabalho, a PsicologiaEscolar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início tinha com propósito principalpromover o bem-estar <strong>da</strong> criança in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> suasdificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Dentro <strong>da</strong> escola o psicólogo po<strong>de</strong> atuar notrabalho com pais, professores, auxiliando a equipepe<strong>da</strong>gógica e criando estratégias que possam contribuircom o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> escola. Este trabalho refere-seao estágio <strong>de</strong>senvolvido por uma acadêmica <strong>de</strong>Psicologia do oitavo período na disciplina <strong>de</strong> EstágioCurricular Supervisionado Obrigatório <strong>de</strong> PsicologiaEscolar II em uma escola <strong>da</strong> re<strong>de</strong> pública.Materiais e MétodosOs instrumentos utilizados para a coleta <strong>de</strong> informaçõesforam observações, entrevistas e conversas informais.Foram realiza<strong>da</strong>s 105 horas <strong>de</strong> observação <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>escola. Num primeiro momento, as observaçõesocorreram na sala dos professores e no pátio, durante ointervalo <strong>da</strong>s crianças. Em segui<strong>da</strong>, as observações foramrealiza<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s salas <strong>de</strong> aula para melhorcompreen<strong>de</strong>r o trabalho do professor e como se dá arelação com os alunos e <strong>de</strong>mais funcionários. Numsegundo momento foi elaborado um roteiro <strong>de</strong> entrevistasemi-estrutura<strong>da</strong>, contendo questões que contribuírampara uma visão mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> do contexto e dinâmicaescolar. A entrevista foi realiza<strong>da</strong> com todos osprofessores e estagiários que estão presentes na sala <strong>de</strong>aula, inclusive as coor<strong>de</strong>nadoras e a diretora. Asconversas informais serviram como um ícone a mais paraa coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos. A partir <strong>de</strong>sses instrumentos foiproposta a escola um plano <strong>de</strong> ação, o qual visavatrabalhar com os alunos <strong>de</strong> 1ª a 4ª série os temas respeitoe agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e com todos os professores trabalho emequipe e ética.Resultados e DiscussõesA aceitação dos professores e alunos para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste trabalho foi total, todos<strong>de</strong>monstraram gran<strong>de</strong> interesse em participar. Com osalunos realizados <strong>de</strong>z encontros com trinta minutos <strong>de</strong>duração, entre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s realiza<strong>da</strong>s estavamdinâmicas <strong>de</strong> grupo, apresentação <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os, contação <strong>de</strong>78histórias e teatro <strong>de</strong> fantoches. Com os professores foramrealizados quatro encontros com duas horas duração,entre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s estavam dinâmicas <strong>de</strong> grupo,apresentação <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os, sli<strong>de</strong>s e discussões a respeito <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> tema.ConclusõesEste trabalho possibilitou conhecer e vivenciar o contextoescolar, assim como conhecer o papel do psicólogoescolar. Propôs a experiência <strong>de</strong> criar estratégias quecontribuam para um melhor funcionamento na escola.Proporcionou as pessoas <strong>de</strong>scobrir como um psicólogopo<strong>de</strong> atuar <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> escola, questioná-lo já que muitasvezes este profissional não é visto pela comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>escolar.Referências1. ANDRADA, Edla Grisard Cal<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>, NovosParadigmas na Prática do Psicólogo Escolar.Disponível em: .Acesso em Maio <strong>de</strong> 2011.2. BARBOSA, Rejane Maria e MARINHO-ARAÚJO,Clasy Maria Psicologia escolar no Brasil:consi<strong>de</strong>rações e reflexões históricas. Disponívelem: . Acesso em Abril<strong>de</strong> 2011.3. FERREIRA, Maria Elisa Caputo. O enigma <strong>da</strong>inclusão: <strong>da</strong>s intenções às práticas pe<strong>da</strong>gógicas.Disponível em: .Acesso em Abril <strong>de</strong> 2011.4. LIMA,Maria Odila Finger Fernan<strong>de</strong>s Pesquisando aspráticas <strong>da</strong> Psicologia no ambiente escolar.Disponível em: . Acesso em Março <strong>de</strong>2011.5. NETTO, Samuel Pfromm. As origens e o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> Psicologia Escolar. InWECHSLER, Solange Múglia (org) PsicologiaEscolar; pesquisa, formação e prática. São Paulo.Alínea, 2001 cap. 1 p. 21-37.6. OLIVEIRA, Cynthia Bisinoto Evangelista <strong>de</strong> eMARINHO-ARAÚJO, Claisy Maria A relação famíliaescola:intersecções e <strong>de</strong>safios. Disponível em:. Acesso emMarço <strong>de</strong> 2011.7. OLIVEIRA, Romualdo Portela <strong>de</strong> e ARAÚJO, Gil<strong>da</strong>Cardoso <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do ensino: uma novadimensão <strong>da</strong> luta pelo direito à educação.Disponível em: .Acesso em Maio <strong>de</strong> 2011.
<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS EM PACIENTES HOSPITALIZADOSTiburski, J. 1 ; Mazalli, K. 1 ; Campos, R.²¹Graduan<strong>da</strong>s em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra,Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso.E-mail:karinemazalli@gmail.com2 Pesquisadora UnCPalavras-chave: Respiração, hospital, internação.IntroduçãoSabe-se que o tempo <strong>de</strong> internação po<strong>de</strong> ocasionarproblemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m global a saú<strong>de</strong> do pacientedificultando a sua recuperação. As consequências doimobilismo são negativas para os vários sistemas,incluindo o sistema respiratório (1). Este estudo tem oobjetivo <strong>de</strong> avaliar quais as principais complicaçõesrespiratórias relaciona<strong>da</strong>s ao tempo <strong>de</strong> hospitalização.Materiais e MétodosForam incluídos 10 pacientes neste estudo. 10 pacientestinham pneumonia (PNM) e 4 tinham aci<strong>de</strong>nte vascularencefálico (AVE). Ain<strong>da</strong> foi feito um grupo controle com 10pacientes para servir como padrão <strong>de</strong> comparação. Foiavalia<strong>da</strong> a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> inspiratória através do uso doVoldyne. A força muscular respiratória foi avalia<strong>da</strong> tantona fase inspiratória (PIMAX) quanto expiratória (PEMAX)através do manovacuômetro. A Limitação ao fluxo aéreofoi avalia<strong>da</strong> pelo Peak Flow, on<strong>de</strong> foram feitas trêsmedi<strong>da</strong>s e registra<strong>da</strong> a maior. A expansibili<strong>da</strong><strong>de</strong> torácica éuma variável que se altera facilmente com a imobili<strong>da</strong><strong>de</strong> efoi avalia<strong>da</strong> através <strong>da</strong> cirtometria torácica.ConclusõesCom este estudo pô<strong>de</strong>-se constatar que há diferençasignificante nas variáveis respiratórias <strong>de</strong> ambas aspatologias <strong>de</strong>scritas neste trabalho quando compara<strong>da</strong>sao grupo controle.Referências1. FARIAS, Samantha H, NETO, Wilson L. M, Atuação<strong>da</strong> Fisioterapia Sobre os Efeitos do Imobilismono Sistema Osteomioarticular Revista Lato &Sensu, vol 9, nº 2,Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Da Amazônia,Belém, 20082. KOCK, Kelser S, PAES, Alessandra B, HUGEN, AnaP. V, Pico <strong>de</strong> Fluxo Expiratório e Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Vitalem Indivíduos Jovens Saudáveis Revista Inspirar,Tubarão – SC, ed 3, 2009, Disponível em:http://www.inspirar.com.br/revista/2010/06/pico-<strong>de</strong>fluxo-expiratorio-e-capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>-vital-em-individuosjovens-sau<strong>da</strong>veis.3. LEAL, Renata Cristina <strong>de</strong> Ângelo Calsaverini.Manual Cínico do Fisioterapeuta PneumoFuncional. São Paulo SP: editora Santos, 2006.Resultados e DiscussõesA Tabela 1 apresenta as principais característica dosgrupos incluídos neste estudo. Observa-se que ospacientes com PNM eram mais idosos e o tempo <strong>de</strong>internação foi similar tanto para o AVE quanto para aPNM.A Tabela 2 traz informações sobre as variáveisrespiratórias. Interessante notas que a cirtometria foimenos na PNM (p=0,004), a PIMAX esteve diminuí<strong>da</strong>tanto na PNM quanto no AVC (p