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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCDIVERSIDADE DE BORBOLETAS (LEPIDOPTERA) NA BORDA E NO INTERIOR DE UMFRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA (LATO SENSU), NO MUNICÍPIO DE SEARA-SCSchmidt, G. D.¹*; Barp, E. A.²; Campos, A. E. 3 ; Costa, L. C. <strong>da</strong>².¹Bióloga. E-mail: <strong>de</strong>isegracieleschmidt@gmail.com²Docente na Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado - UnC Campus Concórdia. E-mail: elisete@unc.br3 Departamento <strong>de</strong> Zoologia, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul. E-mail: camposabner@gmail.comPalavras-chave: Fragmentação <strong>de</strong> habitats, bor<strong>da</strong> e interior <strong>de</strong> mata, lepidoptera.IntroduçãoA fragmentação <strong>de</strong> habitats tem como resultado a quebra<strong>de</strong> paisagem, formando fragmentos <strong>de</strong> mata isolados queimpõe a formação <strong>de</strong> bor<strong>da</strong>s, levando a diversasconsequências biológicas negativas. Indivíduos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>mLepidoptera são bioindicadores, consequentemente,utilizados em estudos na área <strong>da</strong> conservação ambiental(3). Tendo em vista os fatores acima, este trabalho temcomo objetivo comparar a diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> borboletas(Lepidoptera) ocorrentes na bor<strong>da</strong> e no interior <strong>de</strong> umfragmento <strong>de</strong> Mata Atlântica.Materiais e MétodosA área do estudo possui aproxima<strong>da</strong>mente 12.620m 2(27º9’18,3’’S; 52º18’59,0’’WO, Alt.: 553m) e é forma<strong>da</strong> pormata secundária. O fragmento foi divido em cinco trilhas euma bor<strong>da</strong>, já existentes, to<strong>da</strong>s <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 200metros. As coletas realizaram-se mensalmente <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 á novembro <strong>de</strong> 2011, utilizando-se ométodo <strong>de</strong> captura com puçá. Avaliou-se a sazonali<strong>da</strong><strong>de</strong>e para os índices <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> utilizou-se: Índice <strong>de</strong>Simpson (), Índice <strong>de</strong> Shannon-Wiener (H’) comparadospelo teste “t” <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt, e o Índice <strong>de</strong> Margalef (2).Empregou-se o software EstimateS 7.5 (1) para obter aCurva <strong>de</strong> Coleman, e os estimadores <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>:ACE, ICE, Jack-Knife 1 e Jack-Knife 2. Para teste <strong>de</strong>correlação foi utilizado o Coeficiente <strong>de</strong> Spearman (rs)calculados pelo programa BioEstat 5.0.Resultados e DiscussõesTotalizando 144 horas/re<strong>de</strong>/trilha, foram coletados 274indivíduos pertencentes a cinco famílias, 22 gêneros e 24espécies. Não houve correlação com as variáveisambientais analisa<strong>da</strong>s em relação ao número <strong>de</strong>indivíduos e <strong>de</strong> espécies coleta<strong>da</strong>s: precipitação <strong>de</strong>chuvas com o número <strong>de</strong> indivíduos – coeficiente <strong>de</strong>Spearman (rs)=0,0138, P=0,9679; com espécies (rs)=-0,1215, P=0,7218. Quando comparados com os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong>temperatura também não houve correlação com o número<strong>de</strong> indivíduos (rs)=0,5748, P=0,0643, e com o número <strong>de</strong>espécies (rs)=0,02384, P=0,4802 (Fig. 1).Fig. 1. Relação <strong>da</strong>s variáveis ambientais com número <strong>de</strong>indivíduos e <strong>de</strong> espécies.Por meio <strong>da</strong> Curva <strong>de</strong> Coleman (Fig. 2.) nota-se umaumento do número <strong>de</strong> espécies no <strong>de</strong>correr <strong>da</strong>s coletas,porém, em nenhum momento houve estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.Fig. 2. Curva <strong>de</strong> acúmulo <strong>de</strong> espécie (Curva <strong>de</strong> Coleman).Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Shannon-Wiener (H’)(Tab. 1) analisando bor<strong>da</strong> e interior, não apresentoudiferença significativa entre os ambientes (t= -0,87, gl=49,67, P=0,39).Tab. 1. Índices <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> lepidópteros na bor<strong>da</strong> e interior<strong>de</strong> mata.Bor<strong>da</strong> InteriorNúmero <strong>de</strong> espécies (S) 10 14Índice <strong>de</strong> Shannon-Wiener (H’) 2,19 2,30Índice <strong>de</strong> Margalef (R1) 3,06 3,52Índice <strong>de</strong> Simpson () 0,12 0,1375ConclusõesOs resultados <strong>de</strong> diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> para a bor<strong>da</strong> e o interiormostram que não houve diferença significativa nadiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> lepidópteros. Esse resultado indica que aárea encontra-se bastante perturba<strong>da</strong> ou que se constituium fragmento muito pequeno. Recomen<strong>da</strong>-se acontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pesquisa, <strong>de</strong>vido à curva do coletor nãoter alcançado estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e pelo fato <strong>de</strong> que o fragmentoencontra-se bastante perturbado.Referências1. COLWELL, Robert K. Statistical Estimation of SpeciesRichness and Shared Species from Samples. Version7.5. Disponível em: Acesso em:17 nov. 2011.2. LUDWIG, J. A.; REYNOLDS, J. F. 1988. Statisticalecology: a primer on methods and computing. NewYork, John Wiley & Sons, 337p.3. MACHADO, Angelo Barbosa Monteiro; DRUMMOND,Glaucia Moreira; PAGLIA, Adriano Pereira. Livrovermelho <strong>da</strong> fauna brasileira ameaça<strong>da</strong> extinção. 1.ed. Brasília, DF: MMA; Belo Horizonte, MG: Fun<strong>da</strong>çãoBiodiversitas, 2008.24

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