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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPOTENCIAL PRODUTIVO DO MILHO EM RESPOSTA AO USO DE DEJETOS SUÍNOS EADUBAÇÃO QUÍMICAFrigo, C.¹*; Miele, M.²¹Graduando em Agronomia pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> Concórdia, Campus Concórdia, Estagiário <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e Aves,Bolsista CNPQ/PIBIC. E-mail: Cleiton.frigo@hotmail.com²Pesquisador <strong>da</strong> <strong>Embrapa</strong> Suínos e AvesPalavras-chave: produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, fertilizantes, <strong>de</strong>jetos.IntroduçãoO uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos como fonte <strong>de</strong> nutrientes éperfeitamente possível tendo em vista as eleva<strong>da</strong>squanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> macro e micronutrientes, essenciais paraas plantas. O aproveitamento do <strong>de</strong>jeto suíno comoadubação, além <strong>de</strong> aumentar a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lavoura,normalmente, propicia redução <strong>de</strong> custo aos agricultores,promove uma melhoria <strong>da</strong>s características físicas,químicas e biológicas do solo¹. O <strong>de</strong>jeto suíno tem acapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> satisfazer to<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s nutritivas<strong>da</strong> cultura do milho. Em média, 50% do N, 80% do P e100% do K dos resíduos sólidos e 80% do N, do P e100% do K dos resíduos líquidos são disponibilizadospara as plantas no primeiro cultivo, o restante do N e do Padicionados é disponibilizado às plantas no segundocultivo, restando apenas uma pequena fração do totaladicionado, que irá passar para forma húmica, que, <strong>de</strong>acordo com a taxa <strong>de</strong> mineralização, libera gradualmenteos nutrientes para a solução do solo nos anossubsequentes². Por outro lado, o <strong>de</strong>jeto po<strong>de</strong> se tornaruma fonte <strong>de</strong> contaminação do solo, quando utilizado emexcesso e não lhe é <strong>da</strong>do <strong>de</strong>vido tempo para que ocorra afermentação. Neste trabalho, estudou-se a resposta <strong>de</strong>crescimento vegetativo e a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do milho comadubação <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos e adubação química NPK.Resultados e DiscussõesNo período em que foi avaliado o crescimento vegetativo<strong>da</strong> cultura, observou-se uma lineari<strong>da</strong><strong>de</strong> nas formas <strong>de</strong>adubações até a 5ª semana, na 6ª semana ouve ummaior crescimento nas parcelas com adubação <strong>de</strong> suíno.Da 7ª à 9ª semana não choveu o que impactou nocrescimento principalmente nas parcelas testemunhas. Nasexta feira <strong>da</strong> 9ª semana choveu o que impulsionou ocrescimento, mas na 10ª semana as plantas já estavamparando o crescimento, pois entraram na fase <strong>de</strong>maturação do grão como observamos na figura 1. Aprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s parcelas com adubação <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetossuínos mostrou-se superior à adubação química em to<strong>da</strong>sas amostras, como observamos nas Figuras 2.Fig. 1. Resultados <strong>de</strong> crescimento vegetativo do milho.Materiais e MétodosO experimento foi conduzido em latossolo, em áreaanteriormente cultiva<strong>da</strong> com pastagem <strong>de</strong> inverno(azevém), on<strong>de</strong> há mais <strong>de</strong> quatro anos é aduba<strong>da</strong>somente com <strong>de</strong>jetos <strong>de</strong> suínos. A parcela experimentalfoi constituí<strong>da</strong> por uma área <strong>de</strong> 800m².O método <strong>de</strong> preparo utilizado foi o convencional,(parcelas principal, com 20m x 40m), on<strong>de</strong> realizou-se a<strong>de</strong>scompactação com o escarificador e a incorporaçãodos nutrientes com gra<strong>da</strong>gem.O experimento foi implantado em outubro <strong>de</strong> 2011, sendoconduzido com três tratamentos. T: Testemunha (solonatural); D/S: Adubação com <strong>de</strong>jetos suínos e A/Q:Adubação química, com formulação (9% <strong>de</strong> N -33% <strong>de</strong> P -12% <strong>de</strong> K). Ca<strong>da</strong> tratamento foi composto por trêsrepetições. Ca<strong>da</strong> repetição correspon<strong>de</strong> a uma parcela <strong>de</strong>9m x 12m. Ca<strong>da</strong> parcela é composta por nove linhas <strong>de</strong>12m <strong>de</strong> comprimento, com espaçamento <strong>de</strong> 70cm entrelinhas e sete sementes por metro linear. O hibridoutilizado possui elevado potencial produtivo.Foi utilizado ureia nos 3 tratamentos. As doses <strong>de</strong> ureia45% <strong>de</strong> N, (0 e 178kg/ha), foram aplica<strong>da</strong>s em coberturano milho, aplicando-se ½ <strong>da</strong> dose aos 20 – 25 dias, e os½ restantes aos 40-45 dias após a emergência <strong>da</strong> cultura.Para a adubação química, foi utilizado o fertilizante NPKformulado com 9% <strong>de</strong> Nitrogênio, 33% <strong>de</strong> Fósforo e 12%<strong>de</strong> Potássio. Já o fertilizante <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos,fermentado, com 3,5% <strong>de</strong> matéria orgânica, isso equivalea 3,13kg/m³ <strong>de</strong> Nitrogênio, 2,68kg/m³ <strong>de</strong> Fósforo e1,63kg/m³ <strong>de</strong> Potássio.169Fig. 2. Resultados <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> por parcela <strong>de</strong> 108m².ConclusõesA adubação com <strong>de</strong>jetos suínos po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado umótimo fertilizante para a cultura do milho, alcançando altaprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong>. A resistência nos períodos sem chuva foimaior nas parcelas com adubação química e <strong>de</strong>jetossuínos.O uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos suínos como adubação <strong>de</strong>ve seguirrecomen<strong>da</strong>ções agronômicas.Referências1. SCHERER, E.E.; CASTILIO E.G. Uso <strong>de</strong> Esterco <strong>de</strong>suínos como fonte <strong>de</strong> nitrogênio para milho e feijão <strong>da</strong>safrinha. Agropecuária Catarinense, Florianópolis,v.7,n.3, p.25-28,1994.2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO.Manual <strong>de</strong> adubação e calagem para os estados doRio Gran<strong>de</strong> do Sul e <strong>de</strong> Santa Catarina. 10. Ed. PortoAlegre: SBCS/Núcleo Regional Sul; ComissãoQuímica e Fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> do Solo – RS/SC, 2004. 394p.

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