<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPADRÕES RESPIRATÓRIOS EM PESSOAS PORTADORAS DE RINITE ALÉRGICAS. Gruber, L.¹*; Campos, R.²¹Graduan<strong>da</strong> em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus MafraE-mail: lilianfisioterapia@hotmail.com² Docente <strong>da</strong> UnC e Orientadora do T.C.CPalavras-chave: rinite, respiração, volumes pulmonares.IntroduçãoQuanto mais <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> está a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, maior onúmero <strong>de</strong> pessoas que apresentam sintomasrelacionados à rinite alérgica (RA). Esta sintomatologiapo<strong>de</strong> estar associa<strong>da</strong> a alterações <strong>de</strong> clima, tempo,variações <strong>da</strong>s estações e suas alterações na vegetação.O paciente com RA quando atinge o estágio crônico,apresenta constante estágio <strong>de</strong> esternutação, coriza eobstrução <strong>da</strong>s vias aéreas superiores, e em busca <strong>de</strong> umarespiração normal, buscam posturas compensatórias,po<strong>de</strong>ndo assim apresentar alterações posturais. Devido aessa obstrução o volume <strong>de</strong> ar inspirado é menor,sugerindo alterações dos padrões respiratórios. Diante<strong>de</strong>sta situação, abre-se um campo para estudoscientíficos uma vez que apresentam procedimentoscompatíveis as alterações possíveis ao quadro <strong>de</strong> rinite.Para tanto, o objetivo <strong>de</strong>sta pesquisa foi caracterizar ospadrões respiratórios bem como a disfunção na funçãopulmonar em pessoas que convivem com a RA.Materiais e MétodosEsta pesquisa foi transversal, <strong>de</strong> cunho investigativo com15 pacientes com RA. Utilizou-se <strong>de</strong> uma Ficha <strong>de</strong>avaliação contendo anamnese com queixa principal dopaciente. Ficha para avaliação dos padrões respiratóriosque envolvem a avaliação do tipo <strong>de</strong> respiração,classificação do tórax e possíveis <strong>de</strong>formi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Aexpansibili<strong>da</strong><strong>de</strong> torácica avalia<strong>da</strong> através <strong>da</strong> perimetria.Fluxo expiratório forçado foi avaliado através do Peakflow. Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Inspiratória (CI) avalia<strong>da</strong> através doVoldyne. Manovacuômetro para avaliar a força muscularinspiratória e expiratória (Pimax e Pemax,respectivamente). Foi avaliado a incidência dos pacientescom diagnóstico <strong>de</strong> Rinite alérgica, através doquestionário ISAAC II. Classificação <strong>da</strong> Rinite Alérgicacom relação a frequência, intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sinais e sintomas,a partir <strong>da</strong> iniciativa ARIA. As variáveis numéricas estãoexpressas em média e as categóricas em % e N (número<strong>de</strong> amostra.Resultados e DiscussõesDe acordo com os <strong>da</strong>dos obtidos no ISAAC II (Tab. 1),100% dos entrevistados relataram ter sintomas referentesa RA, como coriza, espirros, lacrimejamento ocular eobstrução nasal. Ain<strong>da</strong> ressalta-se que os meses maispropícios para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> crise <strong>de</strong> rinite foram:abril, maio, junho, julho, agosto e setembro (93,3% doscasos). Observa-se que o inicio <strong>da</strong> patologia tem maiorpredomínio na infância, perfazendo 73,3% nessapesquisa. Com relação a genética 60% her<strong>da</strong>ram a RAdos pais. Nesta pesquisa apenas 26,7% são tabagistas e100% fazem uso <strong>de</strong> algum medicamento para a RA.Todos os pacientes apresentam tórax normolineo eexpansão torácica normal. Quando pesquisado o tipo <strong>de</strong>respiração, observou-se que 73,3% apresentamrespiração bucal <strong>de</strong>vido à obstrução nasal. 93,3%afirmam ter as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cotidianas interferi<strong>da</strong>s, pelossintomas <strong>da</strong> rinite. Com relação à frequência, intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>,sinais e sintomas, a partir <strong>da</strong> iniciativa ARIA, 100% dospacientes afirmaram que a duração <strong>da</strong>s crises é superiora quatro dias. A capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> inspiratória foi menor nestespacientes (1926,6 ml). Na PIMAX e PEMAX não houvediferença significativa quando comparado aos valores <strong>de</strong>referencia. (-94 cmH20; +80 cmH20, respectivamente).Estes pacientes ain<strong>da</strong> apresentam limitação ao fluxoaéreo (Peak Flow) obtiveram uma média <strong>de</strong> 312 lpm,sendo que o previsto era <strong>de</strong> 474,1 lpm (p
<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCA RELAÇÃO DA ATI<strong>VI</strong>DADE FÍSICA COM O EQUILÍBRIO DE IDOSOSRosa, A.¹*, Furquim, N. Jr. 2¹Graduan<strong>da</strong> em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra, Bolsista ART 171 FUMDES.E-mail: alesandra.mfa@gmail.com2 Dr. em Geriatria pela PUC RS, professor UnC, Campus Mafra.Palavras-chave: idoso, exercício físico, equilíbrio, que<strong>da</strong>.IntroduçãoNo início do século XX apenas 25% dos brasileiros tinhai<strong>da</strong><strong>de</strong> superior a 60 anos, já no do século XXI 65% doshomens e 78% <strong>da</strong>s mulheres ultrapassam este patamarmu<strong>da</strong>ndo o conceito do que se entendia por velhice. Aestimativa para 2025 é <strong>de</strong> 1,1 bilhões <strong>de</strong> pessoas commais <strong>de</strong> 65 anos e em duas déca<strong>da</strong>s, o Brasil que éconsi<strong>de</strong>rado um país jovem <strong>de</strong>verá ter a sexta população<strong>de</strong> idosos do mundo – 17 milhões <strong>de</strong> pessoas, ou seja,um em ca<strong>da</strong> 13 brasileiros será idoso em 2020. Esseaumento <strong>da</strong> população <strong>de</strong> idosos traz à tona a discussãoa respeito <strong>de</strong> eventos incapacitantes nessa faixa etária.Estes relacionados às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> diária (AVDs),com <strong>de</strong>staque para a incidência <strong>de</strong> que<strong>da</strong>s, bastantecomum e temi<strong>da</strong> por suas consequências e sua difícilrecuperação (1) (2). O envelhecimento é um processodinâmico e progressivo, no qual há alteraçõesmorfológicas, funcionais e bioquímicas, com redução nacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação homeostática às situações <strong>de</strong>sobrecarga funcional, alterando progressivamente oorganismo e tornando-o mais susceptível às agressõesintrínsecas e extrínsecas. Entre as per<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>spelo idoso, está a instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> postural, que ocorre<strong>de</strong>vido às alterações do sistema sensorial e motor,levando a uma maior tendência a que<strong>da</strong>s (5). Cerca <strong>de</strong>30% dos idosos em países oci<strong>de</strong>ntais sofrem que<strong>da</strong> aomenos uma vez ao ano. Seu custo para saú<strong>de</strong> pública éalto e o impacto social torna-se maior quando o idoso temdiminuição <strong>da</strong> autonomia e <strong>da</strong> in<strong>de</strong>pendência e assimpassa a necessitar <strong>de</strong> institucionalização. A recuperação<strong>de</strong> lesões e fraturas sofri<strong>da</strong>s por um indivíduo idoso émais prolonga<strong>da</strong> do que entre pessoas mais jovens. Paralesões <strong>da</strong> mesma gravi<strong>da</strong><strong>de</strong>, os idosos experimentammais incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong>, período mais longos <strong>de</strong> internações,extensos períodos <strong>de</strong> reabilitação e maior risco <strong>de</strong><strong>de</strong>pendência posterior, em alguns casos até levando amorte (4). Intervenções mais eficazes baseiam-se nai<strong>de</strong>ntificação precoce dos idosos com maior risco <strong>de</strong>que<strong>da</strong>s, <strong>da</strong> a<strong>de</strong>quação do espaço físico bem como <strong>da</strong>prática regular <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física. Os benefíciosalcançados na prática regular <strong>de</strong> exercícios físicos empessoas idosas têm sido continuamente estu<strong>da</strong>dos pelacomuni<strong>da</strong><strong>de</strong> científica, com ênfase àquelas que atuam namelhora <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> funcional, equilíbrio, força,coor<strong>de</strong>nação motora e veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> movimento, <strong>de</strong>forma a contribuir para uma maior segurança e prevenção<strong>de</strong> que<strong>da</strong>s entre as pessoas idosas (3). Para tal torna-senecessário estabelecer uma relação que envolva a prática<strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física regular à propensão a que<strong>da</strong>s napopulação idosa, <strong>de</strong> forma a elaborar propostas maiseficazes <strong>de</strong> prevenção e proporcionar melhorias naquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>stes indivíduos.Materiais e MétodosA amostra será composta por 60 (sessenta) indivíduos,com i<strong>da</strong><strong>de</strong> entre 60 e 75 anos <strong>de</strong> ambos os sexos, que seapresentarem como voluntários e estejam <strong>de</strong> acordo como termo <strong>de</strong> livre consentimento e participação. Os idososserão divididos em dois grupos. O grupo será formado por30 (trinta) indivíduos praticantes <strong>de</strong> musculação eintegrantes do projeto Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Aberta a Maior I<strong>da</strong><strong>de</strong>- UAMI. O grupo B será composto por 30 (trinta)indivíduos idosos se<strong>de</strong>ntários, resi<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Mafra-SC. Todos os indivíduos <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radossaudáveis, isentos <strong>de</strong> qualquer patologia ortopédica,neurológica ou qualquer outro distúrbio que possainterferir na análise do equilíbrio. A avaliação seráconstituí<strong>da</strong> <strong>de</strong> entrevista inicial (anamnese) e após osidosos serão submetidos ao teste <strong>de</strong> avaliação doequilíbrio por meio <strong>da</strong> Escala <strong>de</strong> Equilíbrio <strong>de</strong> Berg(versão brasileira) e do teste Timed Up & Go (Levanta-see An<strong>de</strong>). Esses métodos foram escolhidos por seremfuncionais, vali<strong>da</strong>dos, aceitos internacionalmente, <strong>de</strong>baixo custo e fácil aplicação.Resultados e DiscussõesCom o envelhecimento ocorre a per<strong>da</strong> <strong>da</strong> força e doequilíbrio que são capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>s fun<strong>da</strong>mentais para umavi<strong>da</strong> saudável. A prática regular <strong>de</strong> exercício físicocontribui <strong>de</strong> forma eficaz no ganho <strong>de</strong> forca, massamuscular e melhora do equilíbrio no idoso, permitindo-lhesegurança e confiança ao caminhar, evitando asocorrências <strong>de</strong> que<strong>da</strong>s e consequentemente suain<strong>de</strong>pendência funcional.Referências1. GUIMARÃES, L. H. C. T.; GERALDINO, D. C. A.;MARTINS, F. L. M. Comparação <strong>da</strong> Propensão <strong>de</strong>Que<strong>da</strong>s entre Idosos que Praticam Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> Física eIdosos Se<strong>de</strong>ntários. Revista Neurociências. V.12, n.2,2004.2. PEREIRA, S. R. M.; BUKSMAN, S. Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>Brasileira <strong>de</strong> Geriatria e Gerontologia: que<strong>da</strong>s emidosos. 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2001.3. NAHAS, Markus V. Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física e quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>: conceitos e sugestões para um estilo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>ativo. Londrina: Editora Midiograf, 2003.4. SANTOS, M. C; ANDRADE. M. C. Incidência <strong>de</strong>Que<strong>da</strong>s Relaciona<strong>da</strong> aos Fatores <strong>de</strong> Riscos emIdosos Institucionalizados. Rev Saú<strong>de</strong> Pública, v.29,p.57-68, jan/jun. 2005.5. CARVALHO FILHO E PAPALÉO NETTO, E. T..Geriatria – fun<strong>da</strong>mentos, clínica e terapêutica. 1. ed.São Paulo: Atheneu, 2000.81