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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPLANEJAMENTO FAMILIARBorges, R. R.*¹; Leal, V. K.²; Pizzol G. D.³¹Graduando em Psicologia pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto União²Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto União³Mestre em Psicologia, Professor pela Fun<strong>da</strong>ção Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Canoinhas, Núcleo Porto UniãoPalavras chave: planejamento familiar, gestação, métodos contraceptivos.IntroduçãoPlanejamento familiar é o direito a informação para que sepossa optar entre ter filhos e separar as relações volta<strong>da</strong>sà sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, proporcionando ao casal a opção entre asrelações conjugais e a procriação (1). Pesquisas doInstituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatísticas (IBGE)mostram que o número <strong>de</strong> pessoas por família nas duasúltimas déca<strong>da</strong>s tem caído, o que po<strong>de</strong>ria levar a pensarque os cônjuges estão exercendo o seu direito <strong>de</strong> optarem quando e quantos filhos querem ter (a média para opaís se manteve em 3,3 pessoas, segundo a Síntese <strong>de</strong>Indicadores Sociais <strong>de</strong> 2003) (2,3,4). Esta mesmapesquisa mostra que o número <strong>de</strong> mães sem cônjugestem aumentado. Fato que po<strong>de</strong> significar que mulheresestão <strong>de</strong>cidindo serem mães, sem a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> domesmo <strong>de</strong>sejo por parte <strong>de</strong> seus parceiros. Mas este fatotambém po<strong>de</strong> ser interpretado por outra ótica, a <strong>de</strong> queessas mulheres talvez não tiveram conhecimento sobremétodos contraceptivos, engravi<strong>da</strong>ndo sem ter planejado.A presente pesquisa ação se propôs a dialogar comgestantes, usuárias do Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (SUS) <strong>de</strong>uma ci<strong>da</strong><strong>de</strong> do Sul do Paraná; sobre PlanejamentoFamiliar, levando conhecimento sobre os vários métodoscontraceptivos e coletando informações sobre o nível <strong>de</strong>conhecimento <strong>de</strong>las sobre planejamento familiar.Materiais e MétodosPara a pesquisa, foi entrado em contato com o setor <strong>de</strong>Pré-Natal do SUS com a enfermeira responsável. Comopúblico alvo, gestantes usuárias do SUS, que estavamaguar<strong>da</strong>ndo o atendimento em sala <strong>de</strong> espera, on<strong>de</strong>ocorreu o contato. As ações foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s com aspacientes dos períodos matutino e vespertino. A ação se<strong>de</strong>u em três encontros (dois no período matutino e um novespertino) com as gestantes, sendo que foi <strong>de</strong>senvolvidoum diálogo on<strong>de</strong> foi levantado questões referentes acontracepção e planejamento familiar. Foramapresentados alguns métodos contraceptivos e instruídosobre o uso correto. O diálogo foi <strong>de</strong>senvolvido com baseem um roteiro.Resultados e DiscussõesNo período matutino foi dialogado com oito gestantes,sendo cinco multigestas e três primigestas. To<strong>da</strong>salegaram que não tiveram as gestações planeja<strong>da</strong>s.To<strong>da</strong>s relataram que já ouviram falar sobre planejamentofamiliar, no entanto, quando in<strong>da</strong>ga<strong>da</strong>s sobre o quesabiam, to<strong>da</strong>s permaneceram em silêncio. Afirmaram quejá receberam informações sobre métodos contraceptivos<strong>de</strong>ntro do setor do SUS em que se encontravam, sendomais comum informações sobre pílulas anticoncepcionais,camisinha e DIU. Quando solicitado sobre quais osmétodos contraceptivos mais utilizados por elas e seuscompanheiros, respon<strong>de</strong>ram uso mais freqüente <strong>de</strong> pílulae camisinha. Mas afirmaram não acreditar na eficáciaplena <strong>de</strong>stes métodos. Duas gestantes afirmaram terengravi<strong>da</strong>do mesmo fazendo uso <strong>da</strong> pílula. No períodovespertino foi dialogado com cinco gestantes, duas74multigestas e três primigestas. To<strong>da</strong>s afirmaram que nãoplanejaram a gravi<strong>de</strong>z. Nenhuma <strong>de</strong>las tinhaconhecimento sobre planejamento familiar, no entanto,afirmaram já terem recebido informações sobre métodoscontraceptivos no setor do SUS em que se encontravam,principalmente sobre pílula, camisinha e DIU. To<strong>da</strong>safirmaram utilizar pílula e camisinha. Sobre a eficácia dosmétodos, to<strong>da</strong>s acreditam que não há método eficaz <strong>de</strong>contracepção.ConclusõesMesmo tendo conhecimento <strong>de</strong> que o planejamentofamiliar é uma ação complexa e que envolve váriasesferas <strong>de</strong> um conjunto familiar, percebeu-se que ain<strong>da</strong>falta informação <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à orientação <strong>da</strong> populaçãosobre medi<strong>da</strong>s e ações <strong>de</strong> maior amplitu<strong>de</strong> do quesimplesmente a aplicação <strong>de</strong> métodos contraceptivos.Mesmo a população investiga<strong>da</strong> sendo paciente <strong>de</strong> umauni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento a saú<strong>de</strong>, e alegando que foraminforma<strong>da</strong>s sobre métodos contraceptivos, caberia a estasuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s e similares, maior divulgação <strong>da</strong>s possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>scompreendi<strong>da</strong>s pela questão planejamento familiar. Ou,mesmo se atendo a questão contracepção/concepção,caberia então, ain<strong>da</strong> às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, maioresinformações sobre estes métodos, já que nem to<strong>da</strong>s asgestantes entrevista<strong>da</strong>s conheciam todos os métodos. Seconsi<strong>de</strong>rar que ações sobre planejamento familiarabor<strong>da</strong>m uma gama <strong>de</strong> práticas em muitas esferas <strong>da</strong>vi<strong>da</strong>, não cabe somente às uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> aobrigação <strong>de</strong> investir esforços na divulgação e promoção<strong>de</strong> ações com este propósito. Seria i<strong>de</strong>al que to<strong>da</strong>instituição volta<strong>da</strong> à saú<strong>de</strong> e educação incentivasse aorientação e o conhecimento <strong>da</strong> população em geralsobre as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s que envolvem o planejamentofamiliar. Este campo, <strong>de</strong>vido a sua complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> eamplitu<strong>de</strong>, acaba se tornando um tema fértil para estudose <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações.Referências1. COELHO, E. A. C.; LUCENA, M. F. G.; SILVA, A. T.M. O planejamento familiar no Brasil no contexto <strong>da</strong>spolíticas públicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>: <strong>de</strong>terminantes históricos.Disponível em: www.scielo.br/scielo. Acessado 18 <strong>de</strong>outubro <strong>de</strong> 2009.2. CONTAGEM <strong>de</strong> população. Disponível em:http://www.ibge.gov.br/ci<strong>da</strong><strong>de</strong>sat/. Acessado em 18<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009.3. NASCIDOS vivos. Disponível em:http://tabnet.<strong>da</strong>tasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvpr.<strong>de</strong>f Acessado em 18 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009.4. A família Brasileira. Disponível em:http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/familia.html. Acessado em 18 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009.

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