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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCAVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS GRUPOS SANGUÍNEOS ABO E FATOR RH DEALUNOS DE ENSINO MÉDIO DE CONCÓRDIA/SCCassol, T. A. 1* ; Gasparetto, A. 2 ; Bampi, G. B. 3¹ Acadêmica <strong>de</strong> Farmácia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Concórdia. E-mail: taisalice@hotmail.com*² Farmacêutica Bioquímica pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Passo Fundo, Especialista em Análises Clínicas pela CBES, Mestradoem Engenharia Biomédica com Aplicação em Laser pela Unipav.3 Biomédico, Professor <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado – Concórdia/SC.Palavras Chaves: Grupos sanguíneos, Sistema ABO e Fator Rh.IntroduçãoEm 1901, Karl Landsteiner <strong>de</strong>scobriu que na espéciehumana haviam quatro tipos sanguíneos básicos queconstituem o sistema ABO: grupo A, grupo B, grupo AB egrupo O 1 . O fator Rh é um antígeno encontrado namembrana plasmática <strong>da</strong>s hemácias <strong>de</strong> indivíduos Rhpositivo. Indivíduos Rh negativo não possuem este fatorantigênico, sendo estas pessoas capazes <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>rcom a produção <strong>de</strong> anticorpos anti-Rh, quando entram emcontato com o antígeno (através <strong>da</strong> placenta outransfusão incompatível). O sistema ABO/Rh possuianticorpos os responsáveis pelas incompatibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s esensibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s que causam riscos à vi<strong>da</strong>. Desta forma,saber qual é o seu grupo sanguíneo é extremamentenecessário, para evitar quaisquer aci<strong>de</strong>ntes em caso <strong>de</strong>emergência médica 2 . Com isto o presente estudo tevecomo objetivo avaliar o conhecimento dos grupossanguíneos ABO/Rh dos alunos matriculados no EnsinoMédio <strong>da</strong> Escola <strong>de</strong> Educação Básica ProfessorMansueto Boff, <strong>de</strong> Concórdia – SC.Materiais e MétodosForam entrevistados 109 estu<strong>da</strong>ntes matriculados noensino médio, com i<strong>da</strong><strong>de</strong>s entre 14 e 18 anos e queaceitarem participar <strong>da</strong> pesquisa. Os participantes foramincluídos nesta pesquisa após explanação dos objetivos<strong>da</strong> pesquisa e assinatura dos TCLE pelos pais e/ouresponsáveis. Foram obti<strong>da</strong>s informações sociais <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>participante <strong>da</strong> pesquisa como sexo, i<strong>da</strong><strong>de</strong>, árearesi<strong>de</strong>ncial, ren<strong>da</strong> familiar, se tinham conhecimento ounão <strong>de</strong> seu tipo sanguíneo (ABO e Rh) e para os quesabiam, o motivo que o levou a conhecer. Os <strong>da</strong>dosobtidos foram tabulados para melhor interpretação dosresultados e as informações encontra<strong>da</strong>s foramcompara<strong>da</strong>s com estudos similares.Resultados e DiscussõesDo total <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes matriculados no Ensino Médio <strong>da</strong>Escola <strong>de</strong> Educação Básica Professor Mansueto Boff (240estu<strong>da</strong>ntes), 45,5% aceitaram participar <strong>da</strong> pesquisa, ouseja, 109 alunos. Dos 109 estu<strong>da</strong>ntes entrevistados, amaioria não tem conhecimento do seu tipo sanguíneo(54,1%). Os <strong>de</strong>mais, 45,9%, afirmaram conhecer seu tiposanguíneo. Os grupos sanguíneos predominantes, entreos 50 entrevistados que afirmaram ter conhecimento, 15estu<strong>da</strong>ntes apresentaram tipo sanguíneo O+ (30%) e 14estu<strong>da</strong>ntes apresentaram tipo sanguíneo A+ (28%)(Tabela 1). Nenhum dos participantes apresentou o gruposanguíneo AB-. Os resultados <strong>de</strong>ste estudo corroboraramcom os observados por Patzlaff 3 , que <strong>de</strong>monstramprevalência dos grupos sanguíneos tipo O+ e A+, assimcomo em outros estudos 4;5 que apresentaram 58% dosparticipantes com sangue tipo O e 27% tipo A. Dosparticipantes que sabem seu grupo sanguíneo, 62%afirmaram que o motivo que os levou, a saber, foi acuriosi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Fig. 1. Indivíduos que tem conhecimento do seu TipoSanguíneo e Fator Rh.Entre os participantes que afirmaram não saber seu tiposanguíneo e fator Rh, gran<strong>de</strong> parte resi<strong>de</strong> na área rural(55,9%). Para a ren<strong>da</strong> mensal familiar <strong>de</strong>stes indivíduos,19 indivíduos (32,2%) possuem até um salário mínimo e16 indivíduos (27,2%) tem até 2 salários mínimos. Oitoparticipantes afirmaram não saber a ren<strong>da</strong> mensalfamiliar.ConclusõesAtravés <strong>de</strong>ste estudo, po<strong>de</strong>-se notar a maioria dosestu<strong>da</strong>ntes que participaram não sabem seu gruposanguíneo. Destes, gran<strong>de</strong> parte resi<strong>de</strong> na área rural domunicípio e a tem ren<strong>da</strong> mensal familiar entre um e doissalários mínimos. Sendo assim, po<strong>de</strong>-se supor que alocalização rural e a ren<strong>da</strong> mensal familiar, po<strong>de</strong>m estardiretamente relacionados com o <strong>de</strong>sconhecimento dosgrupos sanguíneos por estes indivíduos.Referências1. SILVA JUNIOR, César <strong>da</strong>; SASSON, Sezar. Biologia.8. ed. vol.1. São Paulo: Saraiva, 2005.2. HOFFBRAND, A. V.; PETTIT, J. E.; MOSS, P. A. H.Fun<strong>da</strong>mentos em Hematologia. 4. ed. Porto Alegre:Artmed, 2004.3. PATZLAFF, Angela. Caracterização dos GruposSanguíneos ABO/Rh dos Pacientes Ca<strong>da</strong>stradosno Programa Saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Família do Município <strong>de</strong>Arabutã/SC. 2009. f. 65. Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong>Curso (Bacharel em Farmácia). UnC, Concórdia.4. BELINELO, Val<strong>de</strong>nir José; et al. Tipagem sangüíneana população <strong>de</strong> São Mateus: uma questão <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>pública. Enfermagem Brasil, p.291-294, Set/Out2007.5. COELHO, Jáci; OLIVEIRA, Maria; CARDOSO, Maria.Prevalência <strong>de</strong> Grupos Sanguíneos em Estu<strong>da</strong>ntesdo Ensino Médio. São José dos Campos:Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Vale do Paraíba, 2006. Disponívelem:. Acesso em: 28 nov 2010.64

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