<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCCOMPORTAMENTO DE FORMAS NITROGENADAS EM UM REATOR DE LODOS ATIVADOSDE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE DEJETOS DE SUÍNOSOrthmann, S.¹*¹Graduado em Administração pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Curitibanos, resi<strong>de</strong>nte na rua Ana Costa, 846,Centro, Município <strong>de</strong> Curitibanos, Bolsista do FAP (Fundo <strong>de</strong> apoio a pesquisa). E-mail: sabrine<strong>da</strong>mbros@gmail.comPalavras-chave: plano real, reflexos socioeconômicos.IntroduçãoO Plano Real lançado em 1993 para a estabilização tinhacomo objetivo traçar ações imediatas para a promoção<strong>da</strong> economia do país, com a principal função <strong>de</strong> reduzir asuperinflação, teve sucesso imediato, para tanto que seuestrategista Fernando Henrique Cardoso (na época dolançamento do plano, ministro <strong>da</strong> fazen<strong>da</strong>) fora eleitopresi<strong>de</strong>nte do Brasil no ano subseqüente. Asconseqüências do sucesso do plano foram tamanhas quepo<strong>de</strong> se supor que a baixa inflação é agora umacaracterística permanente na economia brasileira. Opresente trabalho tem foco na implantação do PlanoReal, suas etapas e características, com um paralelo nosplanos e indicadores econômicos anteriores ao plano euma analise <strong>da</strong> atual economia do país. Para facilitar oleitor capitulou-se este artigo em três capítulos: PlanoReal, Economia anterior, Economia atual.Materiais e MétodosA metodologia utiliza<strong>da</strong> neste artigo baseou-se em umapesquiza bibliográfica, <strong>de</strong>stacando conceitos<strong>de</strong>senvolvidos por autores a respeito do tema, o quepropiciou um aprofun<strong>da</strong>mento sobre o assuntopesquizado. “A pesquisa bibliografica tem por suafinali<strong>da</strong><strong>de</strong> conhecer as diferentes formas <strong>de</strong> contribuiçãocientifica que se realizam sobre<strong>de</strong>terminado assunto oufenomeno”. (OLIVEIRA, 2004, p. 119). Sabendo-se <strong>da</strong>proposição <strong>de</strong>sta pesquisa, e consi<strong>de</strong>rando seusobjetivos, esta analise se caracteriza pela natureza <strong>de</strong>estudo bibliografico, já que para maior entendimentoforam analisados artigos em revistas, documentosoficiais, e livros especializados em economia.Resultados e DiscussõesNum primeiro momento o plano obteve resultados muitopositivos, com controle <strong>da</strong> inflação e aumento <strong>de</strong>investimentos. No entanto, o ajuste fiscal que seriafun<strong>da</strong>mental para corrigir o <strong>de</strong>sequilíbrio nas contas dogoverno foi bastante limitado. Mesmo assim a economiamanteve-se em expansão nos primeiros meses do Plano.De acordo com LACERDA et al., 2000, p. 212: “O PIBcresceu 5,67% em 1994 e o setor industrial apresentouexpansão <strong>de</strong> 7%”.Não há dúvi<strong>da</strong>s quanto ao sucesso do Plano Real emrelação ao controle <strong>da</strong> inflação. O país <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> convivercom uma inflação <strong>de</strong> quatro dígitos para conviver cominflação <strong>de</strong> apenas um dígito por ano. Os benefícios <strong>da</strong>que<strong>da</strong> <strong>da</strong> inflação foram inúmeros. O <strong>de</strong>saparecimento doimposto inflacionário, que era mais rigoroso sobre os maispobres, possibilitou uma melhoria <strong>da</strong> ren<strong>da</strong> <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>smenos favoreci<strong>da</strong>s no momento <strong>da</strong> estabilização. Essenovo Plano, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o inicio, mostrou uma forma <strong>de</strong>concepção diferente dos <strong>de</strong>mais. Não havia o tradicionalsigilo, todos sabiam que medi<strong>da</strong>s estavam sendoelabora<strong>da</strong>s, ain<strong>da</strong> que os <strong>de</strong>talhes não fossemdivulgados. O Real foi o gran<strong>de</strong> divisor <strong>de</strong> águas <strong>da</strong>economia brasileira, antes <strong>de</strong>le havia recessão, inflação econcentração <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>. A partir <strong>de</strong>le o Brasil teveestabilização, crescimento e o mais importante umamoe<strong>da</strong> forte com po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra. Nos anossubseqüentes <strong>de</strong> seu lançamento o país teve seis anosconsecutivos <strong>de</strong> crescimento real no PIB.ConclusõesEste estudo contribui para que as pessoas possamenten<strong>de</strong>r <strong>de</strong> forma simplifica<strong>da</strong>, como se <strong>de</strong>u este Plano<strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua concepção, lançamento, e dias atuais <strong>da</strong>economia brasileira. O programa brasileiro <strong>de</strong>estabilização econômica é consi<strong>de</strong>rado o mais bemsucedido<strong>de</strong> todos os planos lançados nos últimos anospara combater casos <strong>de</strong> inflação crônica. Combinaram-secondições políticas, históricas e econômicas para permitirque o Governo brasileiro lançasse, ain<strong>da</strong> no final <strong>de</strong> 1993,as bases <strong>de</strong> um programa sólido e <strong>de</strong> longo prazo. Oprograma foi o mais amplo plano econômico já realizadono Brasil, e tinha como objetivo principal o controle <strong>da</strong>hiperinflação que assolava o país. O Plano Real mostrousenos meses e anos seguintes o plano <strong>de</strong> estabilizaçãoeconômica mais eficaz <strong>da</strong> história, reduzindo a inflação(objetivo principal), ampliando o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra <strong>da</strong>população, e remo<strong>de</strong>lando os setores econômicosnacionais.Referências1. BACHA apud Merca<strong>da</strong>nte. O Brasil pós-Real: apolítica econômica em <strong>de</strong>bate. Campinas. UNICAMP,1998.2. CARDOSO, fernando henrique; 5 anos <strong>de</strong> real:estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>senvolvimento. Brasília: Presidência<strong>da</strong> República, 1999.3. LACERDA, Antonio Correa <strong>de</strong>; et all. Economiabrasileira. Saraiva, 2002.148
<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCESCOLHA PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO – ANALISE DE ESTUDANTESFORMADOS DA ÁREA DE SAÚDE DA UNIVERSIDADE DO CONTESTADO / CAMPUS MAFRAHei<strong>de</strong>, l.¹*; Pawlowytsch, P. W. Da M.²¹Graduan<strong>da</strong> em Psicologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra,E-mail: loriane.hei<strong>de</strong>@hotmail.com²Docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado- Campus Mafra, Mestran<strong>da</strong>, Psicóloga Hospitalar, Pesquisadora do NUPESC,E-mail: pollyana@netuno.com.brPalavras-chave: mercado <strong>de</strong> trabalho, acadêmicos; escolha profissional; satisfação profissional.IntroduçãoPensar no futuro profissional, certamente <strong>de</strong>sperta nosacadêmicos além <strong>de</strong> muito interesse, também muitapreocupação, principalmente quando o mesmo, relacionaeste assunto com fatores como mercado <strong>de</strong> trabalho,satisfação profissional e expectativa salarial.Para que a escolha profissional aconteça <strong>de</strong> maneiracorreta alguns fatores estão envolvidos no processo comopor exemplo: as condições sócio econômicas, condiçõesfinanceiras e interesse individual <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados,pois, segundo Oliveira e Melo-Silva (2010), esta escolhatambém estará conferindo ao indivíduo uma i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>social significativa, porque estará permitindo que elecontribua produtivamente para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Me<strong>de</strong>iros(1971) aponta outro aspecto importante emnossa escolha profissional, que é a averiguação do temponecessário para a formação em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> área laboral,torna-se quase indispensável examinar se existemcondições financeiras e até mesmo interesse suficientespara lograr a preparação correta para estas <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>sfunções. Explicando também, a importância <strong>de</strong>stes fatorespara a escolha profissional <strong>de</strong> um sujeito, é <strong>de</strong>fendido queesta escolha faz parte <strong>de</strong> um processo dialético em queatuam muitos <strong>de</strong>terminantes individuais e sociais osquais, assim, interferem nas trajetórias <strong>da</strong> carreira.Me<strong>de</strong>iros(1971) afirma que o trabalho é consi<strong>de</strong>rado emum primeiro momento como um meio <strong>de</strong> sustento. É eleque garantirá o nível <strong>de</strong> conforto e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>que teremos, bem como a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> educação quepo<strong>de</strong>remos <strong>da</strong>r aos nossos <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes. Contudo, otrabalho não representa somente aspectos econômicosna vi<strong>da</strong> do homem, ele vai além <strong>de</strong>sta finali<strong>da</strong><strong>de</strong>,garantindo-nos certa posição <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um grupo social,agindo como po<strong>de</strong>roso meio <strong>de</strong> satisfazer asnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> indivíduo, e também, teminfluência sobre a saú<strong>de</strong> e o tempo <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do homem,pois, certas profissões expõem o trabalhador a situaçõesestressantes, <strong>de</strong>vido às condições diárias e repetitivas <strong>de</strong>suas tarefas.Frente a esta problemática o presente estudo teve comoobjetivo principal i<strong>de</strong>ntificar a satisfação <strong>da</strong> escolhaprofissional e a leitura que estes acadêmicos fazem sobreseu preparo para atuar no mercado <strong>de</strong> trabalho.Materiais e MétodosParticiparam <strong>de</strong>ste estudo 63 acadêmicos formandos doscursos <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> doContestado – Campus Mafra, <strong>de</strong>stes 73% são do gênerofeminino e 19% são do gênero masculino, com i<strong>da</strong><strong>de</strong>scompreendi<strong>da</strong>s entre 21 e 23 anos. A participação nesteestudo foi voluntária e o critério <strong>de</strong> inclusão foi àassinatura do Termo <strong>de</strong> Consentimento Livre Esclarecido(TCLE) e o aluno estar concluindo a graduação no ano <strong>de</strong>2011. A analise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos ocorreu <strong>de</strong> forma quantitativa equalitativa.Resultados e DiscussõesA apresentação dos resultados se <strong>da</strong>rá em forma<strong>de</strong>scritiva dos <strong>da</strong>dos i<strong>de</strong>ntificados na amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong>.Segundo <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> pesquisa 82,53% dos acadêmicosrelatam sentirem-se seguros para atuarem no mercado <strong>de</strong>trabalho, no entanto 17,47% não se sentem seguros,afirmam que não se sentem aptos a <strong>de</strong>senvolverem umaativi<strong>da</strong><strong>de</strong> sem orientação <strong>de</strong> outro profissional jáexperiente.Um dos questionamentos realizado aos acadêmicos quefizeram parte <strong>da</strong> amostra estu<strong>da</strong><strong>da</strong> foi sobre a opinião<strong>de</strong>stes em se os estágios curriculares exercem influenciasobre o seu <strong>de</strong>senvolvimento acadêmico e profissional,96,82% <strong>da</strong> amostra confirmam que as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s durante os estágios finais influenciam noseu <strong>de</strong>senvolvimento. Enquanto que 3,17% <strong>da</strong> amostraafirmam que os estágios e as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>snestes não exercem qualquer influencia no seu<strong>de</strong>senvolvimento acadêmico e profissional. Quanto ametodologia <strong>de</strong> ensino apresenta<strong>da</strong> durante todo operíodo <strong>de</strong> graduação. 85,71% do grupo estu<strong>da</strong>doencontra-se satisfeito com a metodologia apresenta<strong>da</strong>.14,29% não.No que diz respeito à opinião dos acadêmicos se omercado <strong>de</strong> trabalho po<strong>de</strong> influenciar na sua satisfação noque se refere a sua escolha profissional 87,30% do grupoestu<strong>da</strong>do verbaliza que sim, que o mercado <strong>de</strong> trabalhoexerce influencia sobre a satisfação do profissional emrelação a sua escolha, já 12,70% <strong>de</strong>ste grupo consi<strong>de</strong>raque não é a sua inserção no mercado <strong>de</strong> trabalho que vaiinfluenciar na satisfação em relação à profissão escolhi<strong>da</strong>.ConclusõesA partir dos <strong>da</strong>dos obtidos na realização <strong>de</strong>ste estudopo<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar que os acadêmicos relatam sentiremsepreparados para a sua atuação no mercado <strong>de</strong>trabalho após concluírem o curso <strong>de</strong> graduação, sendoque estes <strong>da</strong>dos justificam-se pela experiência obti<strong>da</strong> porestes acadêmicos nos estágios curriculares e extracurriculares que realizam durante a graduação.Referências1. MEDEIROS, Ethel B. A escolha <strong>da</strong> profissão. 3ªedição., Rio <strong>de</strong> Janeiro: Editora Bloch Editores S.A. ,1971.2. OLIVEIRA, Melina Del Arco <strong>de</strong> and MELO-SILVA,Lucy Leal. Estu<strong>da</strong>ntes universitários: a influência<strong>da</strong>s variáveis sócio-econêmicas e culturais nacarreira. Psicol. Esc. Educ. (Impr), Jun 2010, vol.14,no.1, p.23-34. ISSN 1413-8557.149