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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCMANOBRA DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR NA LESÂO PULMONAR AGUDASteffens, M. T.C.¹*; Campos, R.²¹Graduando em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.e-mail: jessica_steffens@hotmail.com²Orientadora <strong>de</strong> TCCPalavras-chave: recrutamento alveolar, uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia intensiva, lesão pulmonar agu<strong>da</strong>.IntroduçãoA manobra <strong>de</strong> recrutamento alveolar (MRA) tem comoobjetivo recrutar uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s alveolares colapsa<strong>da</strong>s,aumentando a área pulmonar disponível para a trocagasosa e a oxigenação arterial (1).Essa manobra tem sido objeto <strong>de</strong> estudos por vários anosem pacientes com grave lesão pulmonar (LPA),submetidos à ventilação mecânica (VM); on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve sersegui<strong>da</strong> pelo ajuste dos níveis <strong>de</strong> pressão positivaexpiratória final (PEEP), o qual é fun<strong>da</strong>mental namanutenção <strong>da</strong> eficácia <strong>da</strong> manobra. A MRA po<strong>de</strong>diminuir a morbili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> (2).Contudo diversos protocolos <strong>de</strong> MRA têm sido utilizadosna tentativa <strong>de</strong> encontrar uma pressão suficiente paramanter o pulmão totalmente recrutado, sem promoveruma distensão pulmonar excessiva, a qual po<strong>de</strong> resultarem <strong>da</strong>no pulmonar (3). Este estudo objetiva avaliar amelhor forma <strong>de</strong> MRA para melhorar os parâmetrospulmonares dos pacientes com LPA sem gerar aumento<strong>da</strong> tensão aplica<strong>da</strong> ao tecido.Materiais e MétodosForam avaliados 8 pacientes internados em uma UTI doHospital <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Mafra. Os pacientes foramrandomicamente divididos em três grupos: 1) MRA comPEEP <strong>de</strong> 10; 2) MRA com PEEP <strong>de</strong> 15 e 3) MRA comPEEP <strong>de</strong> 20. Verificou-se a relação PaO 2/FiO 2 através <strong>da</strong>gasometria arterial que é um indicador <strong>de</strong> LPA. Osparâmetros ventilatórios foram analisados paracaracterizar a ventilação <strong>de</strong> base <strong>de</strong>stes pacientes. Nestaavaliação, verificamos o volume corrente (VC), pressão <strong>de</strong>pico (Ppico), pressão <strong>de</strong> platô (Pplatô), PEEP, fraçãoinspira<strong>da</strong> <strong>de</strong> oxigênio (FiO 2), frequência respiratória (FR),que foram verificados através do respirador mecânicoEvita 4 (Edition Drager, Alemanha).Resultados e DiscussõesA LPA é uma <strong>da</strong>s maiores indicações para realizar aMRA. Observa-se no gráfico 1, que a PEEP <strong>de</strong> 10cmH 2Ocausou diminuição <strong>da</strong> LPA após a MRA saindo do estado<strong>de</strong> lesão após 1 hora. Isto <strong>de</strong>ixa claro, que o PEEP <strong>de</strong> 10,foi suficiente para melhorar e manter constante o nível <strong>de</strong>oxigenação do paciente. Embora os outros níveis <strong>de</strong>PEEP utilizados tenham melhorado o índice <strong>de</strong>PaO 2/FiO 2, eles não conseguiram manter os níveis <strong>de</strong>oxigenação superiores ou igual a 300, valor consi<strong>de</strong>radocomo normal.A monitorização ventilatória é fun<strong>da</strong>mental para verificar oprogresso <strong>da</strong> mecânica pulmonar com a realização <strong>da</strong>MRA. Po<strong>de</strong>-se verificar na Tabela 1 que as medi<strong>da</strong>s <strong>da</strong>freqüência respiratória, volume corrente e PEEPpermaneceram sem alteração significativa nos três níveis<strong>de</strong> PEEP após a MRA; contudo as variáveis <strong>da</strong> pressão<strong>de</strong> pico e platô apresentaram valores menores na PEEP<strong>de</strong> 10 cmH 2O após a MRA, sendo que quanto menor ovalor menor é o risco <strong>de</strong> lesão pulmonar, sendo que nas69<strong>de</strong>mais PEEP essas variáveis não apresentaramdiferença.4 0 03 0 02 0 01 0 00P a O 2 F iO 2p r e 1 0 p ó s 1 0 ' 1 h 1 0 p r e 1 5 p o s 1 5 1 h 1 5 p r e 2 0 p ó s 2 0 1 h 2 0Fig. 1. Relação PaO 2/FiO 2 <strong>de</strong> acordo com os diferentes níves <strong>de</strong>PEEP.Tab. 1. Resultados <strong>da</strong> monitorização ventilatória nos três níveis<strong>de</strong> PEEP.PEEP 10 PEEP 15 PEEP 20FR (ipm)SpO 2 (%)VC (mL)Ppico(cmH 20)Pplatô(cmH 20)PEEP(cmH 20)ConclusõesPréPós1hPréPós1hPréPós1hPréPós1hPréPós1h18,3 ±416,7±517,3±296,3±3,995,7±5,997,3±4,6353,7±41,2315,3±90,5304,3±100,322,7±1,527±4,326±2,614±3,417,7±9,312,7±422±424,7±2,519,7±396,3±2,996,3±4,797±2,6330±175,6415,3±99,3454,3±89,935,7±1,130,7±7,530,7±319±3,426±10,521,3±4,118±8,513±1,419±597±2,8100±098±2,8473±38,2475±35,3479,5±2922±2,829,5±2,116,5±2,122±2,829,5±2,116,5±2,16,7±1,1 8±0 7±1,4Com a realização <strong>de</strong>sse estudo po<strong>de</strong>-se concluir que aMRA é uma técnica importante para diminuir o índice <strong>da</strong>lesão pulmonar agu<strong>da</strong> e melhorar a mecânica pulmonardo paciente, sendo que a PEEP <strong>de</strong> 10 cmH2O é a maissegura a ser utiliza.Referências1. TRINDADE, L. M. V. et al. Manobra <strong>de</strong> recrutamentoalveolar na contusão pulmonar: relato <strong>de</strong> caso erevisão <strong>da</strong> literatura. Rev. bras. ter. int., São Paulo,v. 21, n.1, Mar.2009 .2. NEVES, V. C.; et al. A manobra <strong>de</strong> recrutamentoalveolar em crianças submeti<strong>da</strong>s à ventilaçãomecânica em uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva pediátrica.Rev. bras. ter. int., São Paulo, v.21, n.4, Dec.2009.3. PEREIRA, F.C. Protocolos <strong>de</strong> recrutamento alveolaresem pacientes portadores <strong>da</strong> síndrome angustiarespiratória. Arq Ciênc Saú<strong>de</strong>, v.12, n.1, p.32-36,2005.

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