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Anais da VI Jornada de Iniciação Científica (JINC) - Embrapa ...

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<strong>JINC</strong> – 6ª Jorna<strong>da</strong> <strong>de</strong> Iniciação Científica <strong>Embrapa</strong>SIPEX – II Seminário <strong>de</strong> Pesquisa e Extensão <strong>da</strong> UnC25 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012 – Concórdia/SCPREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE ATI<strong>VI</strong>DADE FÍSICAHumenhuk, G.¹*; Lima, M.C.A.M.²¹Graduan<strong>da</strong> em Fisioterapia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra. E-mail:gislaynehumenhuk@yahoo.com.br²Mestre, Orientadora do estudo e docente <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Contestado, Campus Mafra.Palavras-chave: Dor crônica, lombalgia, joelho, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física.IntroduçãoA dor é compreendi<strong>da</strong> como uma experiência multifatorial,on<strong>de</strong> a lesão tecidual, aspectos emocionais socioculturaise ambientais são parte <strong>de</strong>sta experiência ¹. Quando essador atinge duração superior a três meses, caracterizam-secomo dor crônica, afetando aspectos sociais eeconômicos <strong>da</strong> população ². Essa dor passa a ser ocentro <strong>da</strong>s atenções e com isso trás alteraçõesbiopsicossociais, o que enfatiza ain<strong>da</strong> mais a importância<strong>de</strong> saber sua prevalência, visando o planejamento <strong>de</strong>medi<strong>da</strong>s para seu controle e tratamento ¹. O alívio doquadro álgico <strong>de</strong>ve ser posto como uma preocupaçãoconstante, on<strong>de</strong> a mensuração e avaliação <strong>da</strong> dor <strong>de</strong>vemser realiza<strong>da</strong>s como uma assistência para uma pessoa,pois com os <strong>da</strong>dos obtidos po<strong>de</strong>-se promover um bomplanejamento <strong>de</strong> intervenções terapêuticas, visando ocontrole <strong>da</strong> dor. Nesta pesquisa, foi analisa<strong>da</strong> aprevalência <strong>de</strong> dor crônica em praticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>física.Materiais e MétodosA pesquisa é <strong>de</strong> caráter <strong>de</strong>scritivo com abor<strong>da</strong>gemprospectiva qualiquantitativa. Foi <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> naaca<strong>de</strong>mia Água Viva, localiza<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> RioNegro/PR, contando com uma amostra <strong>de</strong> 93 indivíduos,<strong>de</strong> ambos os sexos, participantes do programa HidroMafra. Estes indivíduos são hipertensos controlados eliberados para a realização <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física e participamdo Programa Hiperdia <strong>da</strong> secretaria municipal <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><strong>de</strong> Mafra.A coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos foi realiza<strong>da</strong> em três etapas: avaliação<strong>da</strong> cognição através do Mini Exame do Estado Mental(MEEM); questionário com perguntas relaciona<strong>da</strong>s aosseus <strong>da</strong>dos gerais, pessoais e sua dor; avaliação <strong>da</strong> doratravés <strong>de</strong> uma a<strong>da</strong>ptação do questionário <strong>de</strong> dor <strong>de</strong>McGill e pela Escala Visual Analógica <strong>da</strong> Dor (EVA).Resultados e DiscussõesA amostra foi forma<strong>da</strong> por 87% indivíduos do sexofeminino e 13% do sexo masculino. A média geral <strong>de</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> encontra<strong>da</strong> foi <strong>de</strong> 62,47 anos (DP 10,10). Entre osparticipantes, foi observado que 93% apresentam suasdores por mais <strong>de</strong> três meses (dor crônica).Tabela 1. Distribuição <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos em relação à duração <strong>da</strong> dorDentre os <strong>da</strong>dos obtidos sobre o local atingido pela dorcrônica, foi observado maior prevalência em colunalombar com 35%, e em joelhos com 34%, do que emoutros locais do corpo que somados obtiveram 31%.De acordo com a prática <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física, 69% dosindivíduos realizam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física somente uma vez porsemana, além <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s domiciliares(irregularmente ativos B); 28% realizam ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> físicaaté duas vezes na semana, além <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sdomiciliares (irregularmente ativos A); 3% realizamativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física até 4 vezes por semana, além <strong>de</strong> suasativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s domiciliares (ativos). Entre os participantes,64% disseram que suas dores limitam suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> diária (AVD’s).Segundo Sá et al (2009) ³, em seu estudo foi observadopresença <strong>de</strong> dor crônica em 41,4% <strong>da</strong> população total,tendo a região lombar como localização corporal <strong>de</strong> dorcrônica mais predominante com 16,3%, logo segui<strong>da</strong> pordor nos joelhos com 11,2%, estando relacionado com os<strong>da</strong>dos obtidos em nosso trabalho.ConclusõesA pesquisa revelou que há maior prevalência <strong>de</strong> dorcrônica em região <strong>de</strong> joelhos e coluna lombar empraticantes <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física do que em outros locais docorpo e que essas dores causam limitações pararealização <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> diária <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> indivíduo.ReferênciasParticipantesNão referiram dorReferiram dor com duração menor que3 meses (dor agu<strong>da</strong>)Referiram dor com duração maior que3 meses (dor crônica)TotalFrequêncian %20 225 568 7393 1001. DELLAROZA, Mara Solange Gomes; PIMENTA,Cibele Andruciolli <strong>de</strong> Mattos; MATSUO, Tiemi.Prevalência e caracterização <strong>da</strong> dor crônica em idososnão institucionalizados. Ca<strong>de</strong>rneta <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública,n.5, p. 1151-1160. 2007.2. ALMEIDA, Isabela Costa Guerra Barreto et al.Prevalência <strong>de</strong> dor lombar crônica na população <strong>da</strong>ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Salvador. Revista Brasileira <strong>de</strong> Ortopedia,n.3, p. 96-102. 2008.3. SÁ, Katia et al. Prevalência <strong>de</strong> dor crônica e fatoresassociados na população <strong>de</strong> Salvador, Bahia. Revista<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública, n.4, p. 622-630. 2009.93

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