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11 Relatório - ANA Routelab - ANA Aeroportos de Portugal

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.<strong>11</strong> Relatório& ContasA alteração do Contrato <strong>de</strong> Concessão que prevê o alargamento do prazo por mais 20 anos é condiçãoindispensável para a futura renegociação da dívida da Empresa, cujo atual calendário <strong>de</strong> reembolsos seconsi<strong>de</strong>ra incompatível <strong>de</strong>, por si só, a <strong>ANA</strong>M, SA o po<strong>de</strong>r cumprir, já em 2014.Também os Capitais Próprios não cumprem os requisitos do art. 35º <strong>de</strong> CSC e apesar <strong>de</strong> ser matéria discutidamas não <strong>de</strong>liberada nas últimas Assembleias Gerais, a <strong>ANA</strong>M, SA, propõe-se, igualmente, apresentar napróxima Assembleia Geral, uma proposta para a sua recomposição, cujos fundos, ao concretizar-se, a referidarecomposição, <strong>de</strong>verão ser canalizados direta e exclusivamente para amortização da dívida da Empresa, queatinge, presentemente, cerca <strong>de</strong> 203.5 milhões <strong>de</strong> Euros.Neste aspeto particular, é <strong>de</strong> realçar que em 20<strong>11</strong> se iniciou o reembolso do Empréstimo do BEI, cujaprimeira prestação anual foi <strong>de</strong> 3,7 milhões <strong>de</strong> Euros, e que entre 2014 e 2017 a empresa necessita <strong>de</strong>amortizar e/ou renegociar empréstimos no valor <strong>de</strong> 132,4 milhões <strong>de</strong> Euros.Entretanto a adoção em 2010 da IFRIC 12 e a consi<strong>de</strong>ração do alargamento do prazo <strong>de</strong> Concessão até2053 (mais 20 anos) veio permitir uma redução substantiva dos custos <strong>de</strong> amortização e do reconhecimentodos subsídios, com consequências diretas na obtenção do break-even operacional <strong>de</strong> forma sustentada, eResultados Líquidos já positivos em 20<strong>11</strong>.Agravou, por outro lado, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecimento prévio dos acréscimos <strong>de</strong> gastos <strong>de</strong>stinadosà realização dos investimentos futuros, <strong>de</strong> substituição/manutenção dos bens afetos aos Direitos <strong>de</strong>Concessão.Relativamente ao tráfego e após uma quebra <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 10% nos últimos 2 anos, verificou-se em 20<strong>11</strong>uma retoma <strong>de</strong> 3,5% nos passageiros, prevendo-se, no entanto, uma nova quebra para 2012.A realçar, entretanto, que a Empresa continua a promover o <strong>de</strong>stino Ma<strong>de</strong>ira através do MarketingAeroportuário, com o incentivo a novas rotas e ou <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong> rotas já existentes e continua fortementeempenhada em parcerias com o Turismo <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> e Associação <strong>de</strong> Promoção da Ma<strong>de</strong>ira e algunsoperadores com interesse no Turismo, sendo <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar, para além da manutenção <strong>de</strong> dois Programas <strong>de</strong>Incentivos próprios dos <strong>Aeroportos</strong> da Ma<strong>de</strong>ira, as parcerias existentes com:• Initiative:pt. – Developing Tourism and Aviation• FIPT – Fundo <strong>de</strong> Investimento em Promoção TurísticaOs negócios Não Aviação apesar <strong>de</strong> representarem um peso <strong>de</strong> aproximadamente 16%, evi<strong>de</strong>nciam umpotencial crescimento que importa dinamizar, como é o caso da nova Main Shop, cuja exploração se iniciouem finais <strong>de</strong> 2010. É, neste contexto, que se encontra em <strong>de</strong>senvolvimento a reformulação dos pisos 2 e 3da Aerogare do Aeroporto da Ma<strong>de</strong>ira, para maior dinamização das áreas comerciais.Aguarda-se os <strong>de</strong>senvolvimentos <strong>de</strong> revisão do Contrato <strong>de</strong> Concessão, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do Conce<strong>de</strong>nte, esperandoseque do mesmo possam resultar, para além <strong>de</strong> um novo Mo<strong>de</strong>lo Regulatório aplicável aos <strong>Aeroportos</strong> geridospela <strong>ANA</strong>M, SA, o reconhecimento da prestação <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> interesse económico geral do Aeroporto <strong>de</strong>Porto Santo e, em consequência, ser garantido a médio prazo o equilíbrio Financeiro da Concessão.<strong>11</strong>3

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