18um grande crescimento na quantidade de ferramentas educacionais queapoiavam o aprendizado, ainda de forma individualizada e sem ocompartilhamento das informações, reproduzindo os modelos pedagógicostradicionais apoiados nas velhas tecnologias educacionais (VALENTE, 1998).Em 2003, surgiram modelos de aplicação baseados na construção coletiva doconhecimento, nos quais os usuários deixam de ser receptores da informaçãoe passam, de fato, a interagir com a grande rede, colaborando, compartilhando,criando e se comunicando. Esse conjunto de aplicações é chamado de WEB2.0 1 ,Surge, então, a aprendizagem colaborativa assistida por computador(CSCL - Computer Supported Collaborative Learning) em que o processoensino-aprendizagem ocorre por meio da construção do conhecimento atravésda interação, reflexão e tomada de decisões por duas ou mais pessoas, tendoos recursos tecnológicos como mediadores do processo educacional. NaCSCL, o foco não está na ferramenta, e, sim, no processo de troca entre ospares e no conteúdo que está sendo transmitido.Para Santoro (2003), a CSCL é uma “área de estudos que trata as formaspelas quais a tecnologia pode apoiar os processos de aprendizagem” de formaque esses esforços sejam realizados colaborativamente entre os alunos e oprofessor com o objetivo de desenvolver uma atividade e promover aaprendizagem. Para Bentley (1992), a CSCL surgiu como uma forma detrabalhar qualitativamente a aprendizagem em grupo e tornou-se uma fortetendência nas instituições de ensino e no mercado corporativo, gerandograndes mudanças no comportamento das pessoas.A aprendizagem colaborativa apoiada pelas TIC quebrou o paradigma daabordagem tradicional centrada no professor e a transmissão passiva doconteúdo, passando a estar centrada no aluno e no processo de construção doseu conhecimento.Com isso, necessita-se romper a conexão da antiga estrutura rígida,substituindo-a, por exemplo, pelos "hiperlinks", trabalhando no sentido de fazer1 Web 2.0 é um conjunto de aplicações que permite o compartilhamento de informações, interatividade einteroperabilidade nos sites na Web.
19com que os alunos não mais pensem somente em Português porque estão naaula de Português, mas pensem Português de uma maneira contextualizada eabrangente, o que lhes permitirá fazer relações com outras temáticas,exercitando a sua criatividade e enriquecendo a construção do seuconhecimento.Assim, abandona-se a arcaica visão do professor como o fiel e únicodepositário do poder e do conhecimento absoluto, como aquele que percebiaem seus alunos apenas receptáculos passivos para seus ensinamentos,fazendo da aprendizagem uma via de mão única. O novo paradigma propõeque o aprendizado ocorra em ambos os sentidos, caracterizando uma troca emque professor e aluno compartilham experiências e informações em busca dasíntese que representa um novo conhecimento. Neste cenário, não só osalunos devem aprender, mas os professores também.De fato, é inegável que a aprendizagem colaborativa seja, em princípio,muito mais efetiva que a tradicional, mas é necessário ressaltar que a utilizaçãode ambientes de apoio à colaboração requer um mínimo de conhecimentotécnico e pedagógico por parte dos envolvidos em sua condução para quepossa ser criada uma estrutura básica que viabilize as condições adequadasao processo ensino-aprendizagem. A utilização desses ambientes sem que taiscondições estejam presentes e, consequentemente, empregados de maneiraincorreta, gera o desânimo e o afastamento dos participantes.A disseminação desse movimento de colaboração na área de Pesquisasdas Tecnologias da Informação Aplicada à Educação (TIAE) faz surgiremnovas ferramentas que possibilitam aos alunos não estarem limitados a verimagens ou interagir com objetos prontos; eles podem atuar de várias formasno processo de ensino-aprendizagem, como construindo cenários e objetos deaprendizagem, trocando informações de forma síncrona e assíncrona, eobservando os materiais desenvolvidos.Como parte desse movimento de desenvolvimento de tecnologiaseducacionais, surgem novas ferramentas aplicáveis à educação que, além deproporcionarem a liberdade de autoria, comunicação, construção coletiva e
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