52Dessa forma, o aluno seria instrumentalizado para utilizar os conhecimentosadquiridos, fazer pontes entre as diversas áreas e atender às demandas que lhecoubessem. Para formar indivíduos críticos, é necessário descompartimentalizar osaber, de forma que o excesso de informação a que estão expostos não lhes tire acapacidade de agir, de escolher diante de tanta diversidade de informações. Ocaminho para isso, certamente passa pela educação continuada e pelodesenvolvimento da capacidade de gerenciamento do conhecimento.Desde suas origens, a escola busca desenvolver o intelecto do educando.Entretanto, acompanhando a evolução da sociedade e suas mudanças inevitáveis, aescola tem adquirido diversas atribuições e desempenhado papéis os mais variados.A escola traz características da sociedade em que está inserida e, por isso, éinevitável que temas como a desigualdade social façam parte das discussões nomeio pedagógico e que a escola englobe o papel de reduzir ou, ao menos, amenizaras injustiças vigentes em nossa sociedade.Por situar-se na mediação entre o espaço público e o privado e ter o foco desua ação na construção e socialização de conhecimentos, valores eatitudes, a escola tem a possibilidade de ajudar o aluno a fazer umatradução crítica das vivências que traz, mostrando-lhe novas possibilidadesde leitura de si e do mundo (BRASIL, 1997, p.41).Por outro lado, sabemos que as condições para que essa educaçãotransformadora aconteça são raras ou inexistentes no atual sistema público deensino. Além de alunos desinteressados e professores desmotivados, ainda não sesabe ao certo como enfrentar os problemas da educação em nosso país.PARO (2002) acrescenta que ainda não se chegou ao ponto ideal, estamosem fase de busca. É necessário repensar e entender todos os processoseducacionais, planejando as ações de forma que fiquem de acordo com o interesseda sociedade, ou seja, modernos e flexíveis, e que, de fato, promovam aaprendizagem com significado, tornando-os alunos mais reflexivos e críticos noprocesso ensino-aprendizagem. Não se pode deixar o aluno como espectador doprocesso, ele deve ser o elemento central, tendo seu espaço respeitado. Suashabilidades e interesses devem ser trabalhados e suas necessidades supridas, oque nos levará uma educação transformadora não só para aluno, mas também paraa sociedade.
53Mas a quem se deve atribuir a responsabilidade por essa mudança? Por queela não ocorreu? Ao refletir sobre essas perguntas é possível concluir, talvez deforma equivocada, que hoje existe uma banalização da educação. Governantesestão mais preocupados com a politicagem e os números do que propriamente coma transmissão do conhecimento ou a formação de um cidadão.Quando se fala em banalização da educação, inclui-se, também, o papel doprofessor, resgatando a sua dignidade, que há anos era respeitado e qualificado ehoje é tratado com descaso, como mais um cargo existente como os outros. Não sepretende com esse discurso separar o professor das demais profissões, mas dar odestaque e condições mínimas para que possa ser feito um bom trabalho,minimizando a distância entre sociedade ideal e a sala de aula almejada.3.2. Uso das TIC nas EscolasO desenvolvimento tecnológico levou a sociedade contemporânea a inúmerastransformações, tornando realidade feitos que antes eram apenas obras de ficção.Tais progressos têm beneficiado enormemente a sociedade, mesmo que, na maioriadas vezes, não sejam percebidos.A globalização tem atingido todos os setores da sociedade, incluindo a escolaque, infelizmente, está indo mais a reboque e menos como sujeito desse processo.Nos últimos anos, as mudanças na legislação da Educação – LDB – (BRASIL, 1996)e políticas públicas em diferentes instâncias do poder têm corroborado a tentativa dereverter esse quadro, fazendo com que essas mudanças globalizantes passem afluir de dentro para fora da escola, com a participação dos gestores, professores,alunos, pais e responsáveis.Porém, essas medidas, por si só não têm a capacidade de impulsionarmudanças significativas no processo educacional, pois as instituições aindavalorizam seus antigos projetos pedagógicos, respaldados pelo ensino tradicional,que abrigam currículos ultrapassados, sem focar as reais necessidadeshumanísticas desejadas para o atual cenário vivenciado, onde se espera que oscidadãos tenham a sua formação pautada em habilidades e competências. Elia(2008) complementa:
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