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CARLOS EDUARDO FERRÃO DE AZEVEDO - UFRJ

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54[...] a escola brasileira apenas se expandiu como se fosse dotada depropriedades elásticas ilimitadas, sem sofrer qualquer transformação naqualidade da infraestrutura, currículos e modelos pedagógicos e de seucorpo docente que efetivamente pudessem melhorar a qualidade do ensinoaprendizadoem sala de aula (ELIA, 2008).Em que pese às carências apontadas anteriormente, o cenário atual do usode computadores com acesso à Web nas escolas brasileiras é crescente, pois, acada dia, novas iniciativas e projetos são idealizados e aplicados, contribuindo, cadavez mais, para a evolução na comunicação e interação por meio de aplicativosdiretamente ligados a internet.Hoje, em 2011, o cenário de disseminação da rede (internet) é bastanteotimista, pois pesquisas realizadas recentemente indicam que 70% das escolaspúblicas urbanas do Brasil já estão conectadas à Internet em banda larga (MEC,2009). O Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE) foi desenvolvido peloMinistério das Comunicações e vem sendo realizado em parceria com o Ministérioda Educação e as empresas operadoras de telefonia fixa. A vigência do programavai até 2025, com compromisso de ampliação periódica da velocidade, já quequalidade de transmissão é um dos principais fatores para a boa navegação.Com esse aumento periódico, será possível manter a qualidade no serviço,mas é de nosso conhecimento que vários fatores podem influenciar na velocidadede navegação, um deles é a quantidade de equipamentos conectados na mesmarede simultaneamente. Outros aspectos também podem afetar o uso da tecnologia,mas não têm ligação direta com a qualidade de banda, como o domínio datecnologia - ambientação do aplicativo por parte de alunos e professores; eparadigmas do modelo tradicional usado no processo de ensino-aprendizagem.O simples fato de termos esses recursos à disposição não significanecessariamente a ampliação da democratização do acesso às informações. Aomesmo tempo em que a tecnologia aproxima diferentes culturas e amplia aspossibilidades de comunicação, ela também centraliza a produção do conhecimento,pois o acesso a ela ainda é restrito em muito lugares. A informação, por si só, não ésinônimo de conhecimento, pois a forma como cada indivíduo processa ainformação é que determina o tipo de conhecimento que será gerado. Acrescentase,que a quantidade de informações circulantes nos meios de comunicação éinfindável, mas nossa capacidade de assimilar tantos conteúdos continua a mesma.

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