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miolo sho2009_indices v8 - Departamento de Produção e Sistemas ...

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Colóquio internacional sobre segurança e higiene ocupacionaisSho2009<strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> metabolismo. Essa energia é obtida através <strong>de</strong> reações químicas internas(FROTA & SCHIFFER, 2001).A termorregulação se dá através do aparelho termorregulador, que comanda a redução dosganhos ou aumento das perdas <strong>de</strong> calor através <strong>de</strong> alguns mecanismos <strong>de</strong> controle. Atermorregulação é um mecanismo natural <strong>de</strong> controle da temperatura, porém é consi<strong>de</strong>rada umesforço extra, que po<strong>de</strong> levar a uma queda <strong>de</strong> potencialida<strong>de</strong> do trabalho. - Diz-se que oorganismo está em conforto térmico quando per<strong>de</strong> para o ambiente o calor produzido pelometabolismo compatível com sua ativida<strong>de</strong>, sem recorrer a mecanismos <strong>de</strong> termorregulação.O estudo sobre a influencia das condições termo-higrométrica sobre o rendimento do trabalhocomeçou em 1916, <strong>de</strong>senvolvido pela Comissão Americana <strong>de</strong> Ventilação. O objetivo <strong>de</strong>ssesestudos estava vinculado ao interesse da produção surgido com a Revolução Industrial, bemcomo as situações especiais <strong>de</strong> guerra, quando as tropas necessitavam <strong>de</strong>slocar-se pararegiões <strong>de</strong> diferentes climas. Esses estudos confirmaram os resultados encontrados porHerrington que constatou que para o trabalho físico, o aumento da temperatura <strong>de</strong> 20°C para24°C diminui o rendimento em 15%; a 30°C <strong>de</strong> temperatura ambiente, com umida<strong>de</strong> relativa <strong>de</strong>80%, o rendimento cai para 28%. Estudaram também a relação entre as ambientestermicamente <strong>de</strong>sconfortáveis e aci<strong>de</strong>ntes no trabalho (FROTA & SCHIFFER, 2001).Com relação às exigências humanas, as condições <strong>de</strong> conforto térmico são função da ativida<strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvida pelo indivíduo, sua vestimenta e variáveis do ambiente que proporcionam troca<strong>de</strong> calor entre o corpo e o ambiente; <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas também variáveis como ida<strong>de</strong>,sexo, biotipo, hábitos alimentares, <strong>de</strong>ntre outras (RUAS, 1999).Os índices <strong>de</strong> conforto térmico foram <strong>de</strong>senvolvidos com base em diferentes aspectos doconforto e po<strong>de</strong>m ser classificados como: biofísicos, fisiológicos e subjetivos. Os biofísicos sebaseiam nas trocas <strong>de</strong> calor entre o corpo e o ambiente, correlacionando os elementos <strong>de</strong>conforto com as trocas <strong>de</strong> calor que dão origem a esses elementos. Os fisiológicos baseiam-senas reações fisiológicas originadas por condições conhecidas <strong>de</strong> temperatura seca do ar,temperatura radiante média, umida<strong>de</strong> e velocida<strong>de</strong> do ar. E finalmente, os índices subjetivos sebaseiam nas sensações subjetivas experimentadas em condições em que o conforto térmicovaria (NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL, 2002). Esses últimos serão abordados nopresente artigo, através <strong>de</strong> um instrumento citado pela norma ISO 10551/95 que utiliza a escala<strong>de</strong> julgamento subjetivo para avaliar a influência que o ambiente térmico sob o indivíduo.O Índice <strong>de</strong> Capacida<strong>de</strong> para o Trabalho (ICT) foi <strong>de</strong>senvolvido por pesquisadores do InstitutoFinlandês <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Ocupacional. Ele tem por objetivo mensurar a auto-percepção dostrabalhadores sobre sua capacida<strong>de</strong> para o trabalho. O cálculo do ICT é dado após análise dasrespostas do trabalhador a uma série <strong>de</strong> questões relacionadas às exigências físicas e mentais<strong>de</strong> trabalho, o estado <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e os recursos do trabalhador (TUOMI et al, 1997).É classificado conforme pontuação obtida. Se encontrarmos entre 7 e 27 pontos, a capacida<strong>de</strong>para o trabalho é baixa, necessitado ações para restaurá-la; se está entre 28 e 36 pontos, acapacida<strong>de</strong> para o trabalho é mo<strong>de</strong>rada, sendo necessário melhorá-la; pontuação entre 37 e43, a capacida<strong>de</strong> para o trabalho é tida como boa e entre 44 e 49 pontos é classificada comoótima (TUOMI et al, 1997).Segundo Monteiro et al (2008), esse método possibilita não só a i<strong>de</strong>ntificação do índice <strong>de</strong>capacida<strong>de</strong> para o trabalho, como também oferece um panorama sobre os problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>que afetam a população <strong>de</strong> trabalhadores e que tem impacto negativo na capacida<strong>de</strong> para otrabalho, tornando possível a i<strong>de</strong>ntificação dos mesmos e posterior intervenção.Este trabalho tem por objetivo avaliar a relação entre a percepção térmica e o índice <strong>de</strong>capacida<strong>de</strong> para o trabalho <strong>de</strong> servidores <strong>de</strong> uma subestação <strong>de</strong> energia elétrica no semi-áridonor<strong>de</strong>stino.MATERIAIS E MÉTODOSEsta pesquisa foi realizada na CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco, nasubestação Campina Gran<strong>de</strong> II, localizada no Estado da Paraíba. O público investigado foramos trabalhadores que tem como posto <strong>de</strong> trabalho o ambiente construído e climatizado. Oconjunto universo <strong>de</strong>sta pesquisa foram 15 trabalhadores, dos quais 2 foram <strong>de</strong>scartados porsua carga horária <strong>de</strong> trabalho ser <strong>de</strong> 6 horas diárias, no regime <strong>de</strong> escala, diferindo dos <strong>de</strong>maistrabalhadores participantes da pesquisa, que tinham jornada <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong> 8 horas/dia.Estiveram inclusos os operadores, os que exercem trabalho administrativo, bem comotrabalhadores do serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.138

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