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miolo sho2009_indices v8 - Departamento de Produção e Sistemas ...

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motivos, consi<strong>de</strong>ra-se que o sucesso <strong>de</strong> uma mudança planeada <strong>de</strong> cultura organizacionalrequererá sempre uma intervenção que combine que o nível dos indivíduos quer o nívelorganizacional.Sho2009Na actualida<strong>de</strong>, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> factores e contingências que afectam o funcionamento, aeficiência e a eficácia das organizações, fazem com que por vezes a sua sobrevivência e o seucrescimento, esteja <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da rapi<strong>de</strong>z com que a mudança seja implementada. Assim,frequentemente a concepção e a execução realizam-se praticamente ao mesmo tempo [3].O presente estudo, tem vindo a ser <strong>de</strong>senvolvido junto <strong>de</strong> trabalhadores da área <strong>de</strong> construçãocivil, na região <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo.Na actual conjuntura, a maioria das gran<strong>de</strong>s empresas recorre à utilização <strong>de</strong> outsourcing paraos mais variados tipos <strong>de</strong> intervenção nas suas instalações. É neste contexto que surgiu anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong> um “Passaporte <strong>de</strong> Segurança” com o objectivo <strong>de</strong>promover comportamentos seguros e reduzir a sinistralida<strong>de</strong> nos locais <strong>de</strong> trabalho.Colóquio internacional sobre segurança e higiene ocupacionaisÀ semelhança do que é reconhecido na União Europeia, como o Reino Unido, Holanda,Bélgica, Luxemburgo e Finlândia o Passaporte <strong>de</strong> Segurança é um certificado <strong>de</strong> competênciasmínimas em higiene e segurança que resulta da frequência com aproveitamento <strong>de</strong> uma acção<strong>de</strong> formação que permita evi<strong>de</strong>nciar que os trabalhadores envolvidos adquiriram um conjunto<strong>de</strong> competências sobre os riscos mais frequentes em meio laboral e respectivas medidas <strong>de</strong>protecção.Partindo do referencial inglês do Passaporte <strong>de</strong> Segurança, este projecto foi adaptado eintroduzido em Portugal nos finais do ano 2000 pela Portugen (Central <strong>de</strong> Ciclo Combinado daTapada do Outeiro) como empresa contratante ISQ (Instituto <strong>de</strong> Soldadura e Qualida<strong>de</strong>) comoempresa formadora. Estas acções <strong>de</strong> formação po<strong>de</strong>m enten<strong>de</strong>r-se enquadradas no espírito eletra da Lei nº 99/2003 <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Agosto – artigo 273º, contribuindo com uma parcelasignificativa para a formação, que constitui a preparação a<strong>de</strong>quada para o <strong>de</strong>sempenho não sódas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> segurança, como também, numa leitura mais abrangente <strong>de</strong> todas asactivida<strong>de</strong>s produtivas. O Passaporte <strong>de</strong> Segurança tem uma valida<strong>de</strong> atribuída <strong>de</strong> 3 anos.O presente estudo enquadra-se num projecto que preten<strong>de</strong> abordar a eficácia da formação emsegurança, enquanto vector <strong>de</strong> mudança da cultura <strong>de</strong> segurança e a importância da adopção<strong>de</strong>sta última à cultura das organizações. Estudo visa, especificamente, avaliar a eficácia <strong>de</strong> umprograma <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> SHST (Passaporte <strong>de</strong> Segurança), direccionado para trabalhadores<strong>de</strong> empresas na área <strong>de</strong> construção civil, procurando medir igualmente, o seu impacto noscomportamentos, crenças, atitu<strong>de</strong>s e valores, no âmbito da melhoria das condições <strong>de</strong> trabalhoe <strong>de</strong>sempenho profissional nestas empresas.MATERIAIS E MÉTODOSO nosso estudo é <strong>de</strong>senvolvido em dois momentos temporais, a saber, o momento I quetermina na fase 3 e o momento II que avalia o impacto formativo e a mudança, que coinci<strong>de</strong>com a fase 4, a <strong>de</strong>senvolver posteriormente. A operacionalização das fases 1, 2 e 3transpostas para o nosso estudo, correspon<strong>de</strong>m a um conjunto <strong>de</strong> passos dados.O plano <strong>de</strong> trabalho, assenta numa abordagem <strong>de</strong> mudança planeada em quatro fases, a saber [3]:Diagnóstico Intervenção Avaliação ImpactoFase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4A fase <strong>de</strong> diagnóstico, correspon<strong>de</strong> à fase 1 <strong>de</strong>ste momento I do estudo, em contextoformativo, no centro <strong>de</strong> formação certificado para esta formação, 1 hora antes do inicio damesma, o qual nos permite i<strong>de</strong>ntificar os problemas, medir as opiniões/percepções dosindivíduos relativas à cultura <strong>de</strong> segurança, nomeadamente incidir sobre o valor atribuído à194

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