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miolo sho2009_indices v8 - Departamento de Produção e Sistemas ...

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Ao longo <strong>de</strong>ste artigo preten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>monstrar o modo como efectuamos o envolvimento dostrabalhadores no processo <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> riscos. Para tal, baseamo-nos nos exemplosobtidos ao longo <strong>de</strong>stes anos.METODOLOGIAColóquio internacional sobre segurança e higiene ocupacionaisSho2009A metodologia <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> riscos utilizada na A. Ramalhão consiste, essencialmente, emdividir o processo em três fases bem distintas: i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> perigos, avaliação ehierarquização <strong>de</strong> riscos e medidas <strong>de</strong> controlo. Em todas elas, os trabalhadores sãoenvolvidos, uma vez que, consi<strong>de</strong>ramos que estes são <strong>de</strong>terminantes para o sucesso eimplementação <strong>de</strong> medidas.Enten<strong>de</strong>mos que a avaliação <strong>de</strong> riscos não <strong>de</strong>ve ser uma activida<strong>de</strong> isolada do empregador oudos técnicos <strong>de</strong> segurança. Deste modo, o processo inicia-se com a formação <strong>de</strong> uma equipa<strong>de</strong> trabalho multidisciplinar, em que os trabalhadores, ou os seus representantes, são partefulcral <strong>de</strong>sta equipa. É fundamental que <strong>de</strong>la façam parte trabalhadores capazes <strong>de</strong> sugerir,ouvir, complementar, aplicar e ajudar o técnico <strong>de</strong> higiene e segurança. Após constituição daequipa, segue-se uma acção <strong>de</strong> informação e sensibilização sobre a avaliação <strong>de</strong> riscos paraos elementos da equipa. Com acção preten<strong>de</strong>mos salientar a importância da participação dostrabalhadores, informar sobre a metodologia a implementar e mostrar a sua aplicabilida<strong>de</strong>prática no dia-a-dia na empresa.Quando termina o processo <strong>de</strong> avaliação segue-se, novamente, outra acção <strong>de</strong> informação esensibilização, mas para os todos os trabalhadores da empresa, em que se transmite todo oprocesso <strong>de</strong> avaliação, ou seja, são indicados os perigos i<strong>de</strong>ntificados, os níveis <strong>de</strong> riscos e asmedidas <strong>de</strong> controlo implementadas.I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> perigos - 1ª faseEm todas as empresas existem diferentes tipos <strong>de</strong> perigos, consoante o tipo <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, asinstalações ou o processo produtivo. Tais perigos <strong>de</strong>vem ser correctamente i<strong>de</strong>ntificados numaprimeira fase, <strong>de</strong> modo a verificar se estes po<strong>de</strong>m constituir uma fonte <strong>de</strong> dano para otrabalhador. Qualquer que seja o método usado, o importante é i<strong>de</strong>ntificar exaustivamente osperigos existentes, para posteriormente estimar o risco em função da probabilida<strong>de</strong> e dasconsequências da materialização <strong>de</strong>sses mesmos perigos.É prioritário proce<strong>de</strong>r ao levantamento <strong>de</strong> todas as activida<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>senvolvem naempresa, incluindo (sempre que aplicável):• activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> rotina e ocasionais (colaboradores e clientes);• activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas por terceiros (prestadores <strong>de</strong> serviço; visitantes;fornecedores);• instalações e equipamentos <strong>de</strong> trabalho.Reúne-se toda a informação pertinente, nomeadamente:• legislação e outros referenciais;• manuais <strong>de</strong> instruções <strong>de</strong> máquinas;• fichas <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> segurança;• dados estatísticos;• registo <strong>de</strong> inci<strong>de</strong>ntes e aci<strong>de</strong>ntes;• registo da consulta aos trabalhadores;• relatórios <strong>de</strong> inspecções.Toda esta informação indicada é necessária para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão relativamente ài<strong>de</strong>ntificação e avaliação <strong>de</strong> riscos.Para a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>stes perigos, e para além do levantamento das activida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> toda ainformação consi<strong>de</strong>rada necessária, distribuímos um formulário on<strong>de</strong> o trabalhador po<strong>de</strong>enumerar os aspectos/situações que possam ser consi<strong>de</strong>radas perigosas ou potencialmenteperigosas. São os trabalhadores que ao que conhecerem pormenorizadamente todo oprocesso conseguem facilmente i<strong>de</strong>ntificar potenciais riscos, que para os outrosintervenientes seria tarefa difícil.352

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