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miolo sho2009_indices v8 - Departamento de Produção e Sistemas ...

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Sho2009produtivida<strong>de</strong> tanto em setores <strong>de</strong> manufatura como <strong>de</strong> serviços. Entretanto, sabe-se que noâmbito da segurança do trabalho, o quadro da construção civil é alarmante diante do elevadonúmero <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho. A Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2003) [2]registrou a ocorrência <strong>de</strong> aproximadamente 250 milhões <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho e 160milhões <strong>de</strong> doenças relacionadas ao trabalho no mundo. No que se refere aos aci<strong>de</strong>ntes fatais,ocorrem cerca <strong>de</strong> 1,1 milhões <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes exce<strong>de</strong>ndo os aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trânsito (999.000), aviolência (563.000), as guerras (502.000) e a AIDS (312.000). Segundo o Ministério daPrevidência Social (2006), no Brasil durante o ano <strong>de</strong> 2004, foram registrados 458.956aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho, sendo 28.540 (6,22%) relativos à indústria da construção. A mesmafonte indica ainda que em Pernambuco foram registrados 9.043 aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho, sendo5,85% referente à indústria da construção (BARKOKÉBAS, 2006) [3].O Sistema <strong>de</strong> gestão em segurança e saú<strong>de</strong> do trabalhoColóquio internacional sobre segurança e higiene ocupacionaisTendo como objetivo, o auxílio às organizações e órgãos <strong>de</strong> fiscalização, ou seja, todosaqueles que possuem responsabilida<strong>de</strong> pela gestão da segurança e saú<strong>de</strong> no trabalho, a OIT(Organização Internacional do Trabalho) apresenta “Diretrizes sobre sistema <strong>de</strong> gestão dasegurança e saú<strong>de</strong> do trabalho – ILO-OSH 2001”, publicado pela Fundacentro, em 2005 [4],conforme princípios acordados internacionalmente e <strong>de</strong>finidos por representantes tripartites.Entretanto, as diretrizes apresentam caráter voluntário e não certificável, visto que, o objetivomaior é proteger os trabalhadores contra fatores <strong>de</strong> riscos, e, ainda, eliminar/minimizar osinci<strong>de</strong>ntes e aci<strong>de</strong>ntes, estes, geradores <strong>de</strong> lesões, doenças e mortes.Os indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhoConforme abordado anteriormente, enten<strong>de</strong>-se a necessida<strong>de</strong> da elaboração <strong>de</strong> informações,visto que, as mesmas respaldam à tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. Portanto, estabelecer parâmetros paraa produção <strong>de</strong> informações e facilitar o fluxo <strong>de</strong>stas para os diversos públicos interessadospassam a ser elementos importantes para a sobrevivência empresarial, pois, afinal, constituiruma base <strong>de</strong> informações é construir uma base para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão (FERNANDES,2004) [5]. Para o mesmo autor, a informação, para ser bem utilizada pela empresa, necessitaser traduzida em uma linguagem <strong>de</strong> uso comum e a<strong>de</strong>quada para a análise e tomada <strong>de</strong><strong>de</strong>cisão. Assim surge o indicador, que é o agente tradutor da informação, <strong>de</strong>mocratizando oacesso às informações por todos os interessados, <strong>de</strong> maneira única e universal. Dessamaneira, enten<strong>de</strong>-se que os indicadores são medidores <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong>. Expressam umnúmero que indica que as coisas po<strong>de</strong>m ser medidas; e, se po<strong>de</strong>m ser medidas, po<strong>de</strong>m sercomparadas e administradas, visto que, não se po<strong>de</strong> administrar o que não se po<strong>de</strong> medir. Deacordo com Sink e Tuttle apud Costa (2003) [6], é através do processo <strong>de</strong> medição, on<strong>de</strong> épossível i<strong>de</strong>ntificar as capacida<strong>de</strong>s da organização e os níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho esperados,tanto dos processos quanto do sistema organizacional. Possibilita, também, i<strong>de</strong>ntificar asnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> feedback, o que po<strong>de</strong> ser melhorado, sobre o que concentrar a atenção eon<strong>de</strong> colocar os recursos.METODOLOGIAInicialmente foi realizada uma revisão da literatura relacionada ao tema. Na etapasubseqüente, o trabalho utilizou o “método <strong>de</strong> avaliação e controle dos riscos”, proposto porBarkokébas Jr. et al (2004) [3], validado através <strong>de</strong> pesquisas científicas-tecnológicas acercasegurança e saú<strong>de</strong> do trabalho <strong>de</strong>senvolvidas pelo Laboratório <strong>de</strong> Segurança e Higiene doTrabalho – LSHT, da Escola Politécnica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pernambuco, contando comdiversas publicações. Os indicadores <strong>de</strong> segurança são gerados com os dados observados emauditorias realizadas nos canteiros <strong>de</strong> obras da empresa periodicamente, nas quais foramrealizados registros fotográficos <strong>de</strong> situações encontradas em obra e aplicado um protocolo <strong>de</strong>inspeção baseado na Legislação Brasileira <strong>de</strong> Segurança e Medicina do Trabalho,especificamente, a Norma Regulamentadora Nº18 - Condições e Meio Ambiente <strong>de</strong> Trabalhona Indústria da Construção. De acordo com a situação encontrada, o protocolo enumera assituações <strong>de</strong> conforme, quando a situação está em conformida<strong>de</strong> com a norma; <strong>de</strong>sacordo,quando não aten<strong>de</strong> à norma e grave e iminente <strong>de</strong> risco. Segundo a Norma RegulamentadoraNº 3 - Embargo e Interdição consi<strong>de</strong>ra-se grave e iminente risco toda condição ambiental <strong>de</strong>76

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