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miolo sho2009_indices v8 - Departamento de Produção e Sistemas ...

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Sho2009Figura 5 – Profissionograma do Carpinteiro, baseado no Método MAPFRECONCLUSÕESConsi<strong>de</strong>rando os dados até então obtidos, formula-se as seguintes hipóteses:a) A manutenção da postura <strong>de</strong> pé juntamente com as flexões frontais/cervicais inerentesao manuseio e <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong> cargas ou movimentação <strong>de</strong> materiais e ferramentas,integrantes da maior parte das ativida<strong>de</strong>s apresentam potencial para ocasionar doresno pescoço, costas e região lombar e/ou pernas, favorecendo o aparecimentodistúrbios osteomusculares.b) Os esforços exigidos para a pega grossa, flexão do punho, pega em compressãodigital, pega grossa com esforço <strong>de</strong> preensão, associadas ou não a <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>cargas ou ataque acional a ferramentas, integrantes da maior parte das ativida<strong>de</strong>sapresentam potencial para ocasionar dores nas mãos e <strong>de</strong>dos, favorecendo oaparecimento distúrbios osteomusculares.c) A movimentação e os esforços <strong>de</strong> membros superiores e inferiores para transporte oulevantamento <strong>de</strong> cargas apresentam potencial para ocasionar dores na coluna, braçose ombros, favorecendo o aparecimento <strong>de</strong> lesões lombares e musculares.d) A pressão <strong>de</strong> prazos e velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> tarefas favorecem o aparecimento<strong>de</strong> fadiga/estresse nos funcionários.Em relação ao operador da betoneira <strong>de</strong>stacam-se os problemas <strong>de</strong> carga física estáticapostural e jornada <strong>de</strong> trabalho sem pausa estruturada e horas extras sem enriquecimento <strong>de</strong>tarefa, no ajudante do operador da betoneira realçam-se os mesmos problemas <strong>de</strong> jornada <strong>de</strong>trabalho, acrescentando problemas com risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes. No caso do Carpinteiro, foi o queapresentou mais problemas, relacionados a carga física estática postural, jornada <strong>de</strong> trabalhosem pausa estruturada, riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e exposição à ruído. Por fim, o guincheiroapresenta problemas relacionados à jornada <strong>de</strong> trabalho, riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e um alto grau <strong>de</strong>carga física estática postural.Consi<strong>de</strong>rando então os dados obtidos, conclui-se que as ativida<strong>de</strong>s da Construção Civil sofremmuita variabilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo que das ativida<strong>de</strong>s estudadas nessa pesquisa, duas chamammais atenção, <strong>de</strong>vido ao maior índice <strong>de</strong> consumo calórico, que são as ativida<strong>de</strong>s doGuincheiro e Carpinteiro, recomendamos a realização <strong>de</strong> uma diagnose ergonômica quepriorize essas duas ativida<strong>de</strong>s, pois elas apresentam riscos ergonômicos potenciais.Colóquio internacional sobre segurança e higiene ocupacionaisREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[1] GUIMARÃES, Lia Buarque <strong>de</strong> Macedo. Ergonomia <strong>de</strong> Processo. 5 ed. Porto Alegre, 2004.[2] BARKOKÉBAS JUNIOR, B.; VÉRAS, J. C.; LAGO, E. M. G.; RABBANI, E. R. K. Projeto piloto <strong>de</strong>gestão <strong>de</strong> segurança do trabalho aplicado a empresa <strong>de</strong> construção civil da Região Metropolitana doRecife. Anais: Abergo, Curitiba – Brasil, 2006.[3] MORAES, Anamaria <strong>de</strong>; MONT’ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio <strong>de</strong> Janeiro:2AB, 2000.[4] IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.[5] INSHT – Instituto Nacional <strong>de</strong> Seguridad e Higiene em el Trabajo. Ergonomía. Barcelona: INSHT,1994.[6] MAPFRE, Fundación. Manual <strong>de</strong> Ergonomia. Madrid: Mapfre, 1994.73

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