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miolo sho2009_indices v8 - Departamento de Produção e Sistemas ...

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inferior à real, como ainda se permitem tempos <strong>de</strong> exposição maiores, ou seja, propicia-se umaumento do nível <strong>de</strong> risco em relação ao já existente.Sho2009Esta comparação está patente na tabela 2, na qual se po<strong>de</strong> constatar que, no limite, se po<strong>de</strong>recomendar um tempo limite <strong>de</strong> exposição diário (até se atingir o nível <strong>de</strong> acção diário) cerca<strong>de</strong> 3 a 5 vezes maior, se a avaliação se tiver baseado no valor <strong>de</strong> aceleração eficaz pon<strong>de</strong>radamáximo (consoante se integra ou não o factor 1,4), e não no valor <strong>de</strong> aceleração eficaz totalpon<strong>de</strong>rado. Se se comparar o resultado da utilização do valor máximo <strong>de</strong> aceleração eficazpon<strong>de</strong>rada, sem e com o factor 1,4, a diferença é menor, mas po<strong>de</strong> atingir quase o dobro.Tabela 2 – Diferença <strong>de</strong> valores obtidos para o tempo <strong>de</strong> exposição permitido até se atingir o nível <strong>de</strong>acção <strong>de</strong> 0,5 m/s 2 .Base do cálculo Mínimo Médio Máximo Dpa maxw e a eqw 0,6% 61,2% 260,8% 57,6%a maxw * e a eqw -25,7% 40,0% 142,2% 30,8%a maxw e a maxw * 0% 14,7% 96,0% 32,4%*com o factor 1,4 integrado.Colóquio internacional sobre segurança e higiene ocupacionaisA falta <strong>de</strong> clareza e a omissão <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>talhes na norma ISO 2631-1 [4], assim como nopróprio Decreto-Lei nº46/2006 [5], po<strong>de</strong>m estar na origem <strong>de</strong> diferenças significativas naestimativa do risco associado à exposição a VCI e na recomendação <strong>de</strong> tempos máximos <strong>de</strong>exposição.As duas maiores fontes <strong>de</strong> incerteza que <strong>de</strong>rivam da aplicação dos procedimentos <strong>de</strong>finidospela norma resultam dos factores <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração utilizados para a obtenção do valor máximoda aceleração eficaz pon<strong>de</strong>rada e, por outro lado, da sua própria utilização em <strong>de</strong>trimento doda aceleração eficaz total pon<strong>de</strong>rada.Os resultados obtidos estão <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong> outros investigadores [8,9] e são reveladoresdas consequências que advêm da aplicação <strong>de</strong> procedimentos ambíguos e pouco claros.CONCLUSÕESFoi possível constatar que alguns dos procedimentos <strong>de</strong>fendidos pela norma ISO 2631-1 [4] erecomendados pelo Decreto-Lei nº46/2006 [5] não são claros, dando origem a avaliaçõesincorrectas e po<strong>de</strong>ndo por em perigo o trabalhador exposto. A normalização <strong>de</strong>ve recomendarmetodologias <strong>de</strong> medição e avaliação da exposição ocupacional a vibrações simples einequívocas, <strong>de</strong> forma a se obterem resultados fiáveis quando da sua aplicação.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS[1] Relacre (2008) Exposição dos trabalhadores às vibrações – Apontamentos sobre estimativa dasincertezas <strong>de</strong> medição, Relacre: Lisboa.[2] Fradique, J. e Inglês, F. (2008), Medições <strong>de</strong> vibrações no corpo humano – estimativa da incerteza,Acústica 2008 - Livro <strong>de</strong> Actas, 20-22 Outubro, 2008, Coimbra, Portugal.[3] Pinto, I. and Stacchini, N. (2006) Uncertainty in the evaluation of occupational exposure to whole-bodyvibration, Journal of Sound and Vibration, 298(3), 556-562.[4] International Organization for Standardization, (1997), International Standard 2631-1:1997. Mechanicalvibration and shock – evaluation of human exposure to whole-body vibration. Part 1: generalrequirements, Geneve.[5] Decreto-Lei nº46/2006, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Fevereiro: prescrições mínimas <strong>de</strong> segurança e saú<strong>de</strong> respeitantes àexposição dos trabalhadores aos riscos <strong>de</strong>vidos a vibrações.[6] Mansfield, N.J. (2005) Human Response to Vibration. CRC Press: Boca Raton.[7] Griffin, M.J. (2004) Minimum health and safety requirements for workers exposed to hand-transmittedvibration and whole-body vibration in the European Union: a review, Occupational EnvironmentalMedicine, 61(5), 387-397.[8] Paddan, G.S. e Griffin, M.J., (2002) Evaluation of whole-body vibration in vehicles, Journal of Soundand Vibration 253(1), 195-213.[9] Griffin, M.J., (1998) A comparison of standardized methods for predicting the hazards of whole-bodyvibration and repeated shocks, Journal of Sound and Vibration 215(4), 883-914.294

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