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miolo sho2009_indices v8 - Departamento de Produção e Sistemas ...

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Colóquio internacional sobre segurança e higiene ocupacionaisSho2009<strong>de</strong>senvolvidos para processos contínuos e linhas <strong>de</strong> produção, necessitando, portanto seremadaptadas para outros tipos <strong>de</strong> indústria, como é o caso da construção civil.Na ca<strong>de</strong>ia produtiva da Construção Civil a segurança tem na prevenção seu enfoque principal,através <strong>de</strong> intervenções nas correções dos erros, falhas e da não conformida<strong>de</strong> do processo eda legislação; evitando assim as conseqüências, <strong>de</strong>ntre elas o aci<strong>de</strong>nte.Segundo Barkokébas Jr. et al (2004) [1], o aci<strong>de</strong>nte é produto da combinação <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong>fatores e dificilmente o mesmo ocorre em conseqüência <strong>de</strong> uma só causa. Os custos para asempresas e para o país, com aci<strong>de</strong>ntes e doenças ocupacionais, segundo dados daPrevidência Social, dão conta <strong>de</strong> que, somente em 2003 o custo dos benefícios aci<strong>de</strong>ntários foi<strong>de</strong> 8,2 bilhões <strong>de</strong> reais; <strong>de</strong>ste total, 3,4 bilhões referem-se a aposentadorias, pensões pormorte, auxílios doença, aci<strong>de</strong>nte e suplementar, enquanto que 4,8 bilhões correspon<strong>de</strong>m aaposentadorias especiais (MPS, 2005) [2], o que representa segundo o Ministério 390.180aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho (fatais e não fatais) dos quais 23.904 relativos às doenças ocupacionais.Entretanto, os gastos da Previdência Social são apenas uma parte do custo dos aci<strong>de</strong>ntes dotrabalho. Ainda segundo o Ministério da Previdência Social a cada real que a Previdência gastacom benefícios por incapacida<strong>de</strong>s motivadas por aci<strong>de</strong>ntes ou doenças profissionais, mais trêsreais são gerados pelo custo social.Reportando-nos a Construção Civil, observamos que ocorreram 21.972 aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalhodo ano <strong>de</strong> 2003, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE, 2005) [2], dosquais 692 relativos a doenças ocupacionais e <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 102.039 <strong>de</strong> empresas atuante noBrasil 89,70% empregam até 19 trabalhadores, 8,58% empregam <strong>de</strong> 20 a 99 trabalhadores.Estes dados nos mostram que 98,28% da empresa brasileiras po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas <strong>de</strong>pequeno porte e, por isso, não conseguem acompanhar as mudanças, pois não possuem aqualificação necessária <strong>de</strong> seus profissionais além dos custos para a implantação (VERAS,2004) [3].Objetivando a prevenção dos riscos, as medidas <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>vem ser adotadas durante afase <strong>de</strong> planejamento, pois nas fases iniciais qualquer <strong>de</strong>cisão tem realmente o po<strong>de</strong>rpreventivo, <strong>de</strong>manda poucos recursos e proporciona gran<strong>de</strong>s resultados, enquanto que asintervenções quando acontecem durante a realização do trabalho levam a <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> poucosefeitos e muitos gastos, sendo as medidas apenas reparadoras.A segurança <strong>de</strong>ve ser e é um fator <strong>de</strong>cisivo na qualida<strong>de</strong> no processo produtivo, pois, paraaten<strong>de</strong>r à meta traçada a produção não po<strong>de</strong> ser surpreendida com nenhum resultadoin<strong>de</strong>sejado, como os aci<strong>de</strong>ntes..METODOLOGIAO objetivo geral <strong>de</strong>ssa pesquisa foi <strong>de</strong>senvolver um Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Segurança e Saú<strong>de</strong>do Trabalho – SGSST para empresas da indústria da construção civil, tomando-se como baseas Diretrizes da Organização Internacional do Trabalho – OIT sobre <strong>Sistemas</strong> e Gestão daSegurança e Saú<strong>de</strong> no Trabalho. Esse sistema tem o propósito <strong>de</strong> ajudar na redução dosaci<strong>de</strong>ntes, redução dos custos, melhoria da imagem da empresa e da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dostrabalhadores.Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ste trabalho foram adotadas pesquisa bibliográfica através <strong>de</strong> umarevisão da literatura nacional e internacional, especialmente a Legislação brasileira <strong>de</strong>Segurança e Medicina do Trabalho e a Diretriz sobre <strong>Sistemas</strong> <strong>de</strong> Gestão da Segurança eSaú<strong>de</strong> no Trabalho recomendada pela OIT.Inicialmente foram i<strong>de</strong>ntificadas 04 (quatro) empresas para participar <strong>de</strong>sse estudo e <strong>de</strong>ntreelas foi escolhida uma para implantação do sistema. A empresa escolhida não é <strong>de</strong> pequenoporte, porém ela agrega muitas empresas <strong>de</strong> pequeno porte, este foi o fator <strong>de</strong>terminantepara a escolha. Foram realizadas visitas a essas empresas, sendo realizadas entrevistascom seus dirigentes e aplicação do protocolo <strong>de</strong> inspeção preliminar <strong>de</strong>senvolvido on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>se caracterizar a empresa tanto na área <strong>de</strong> SST quanto da área <strong>de</strong> Gestão este método temcomo base o “método <strong>de</strong> avaliação e controle dos riscos para construção civil”(BARKOKÉBAS JUNIOR et al., 2004) [1] no campo da engenharia <strong>de</strong> segurança do trabalho.Seguiram-se visitas aos canteiros das obras na empresa escolhida nas diversas fases <strong>de</strong>construção, e dos mais diferentes tipos (Terraplenagem e pavimentação, drenagem,esgotamento sanitário, obras <strong>de</strong> arte – ponte, recuperação e construção <strong>de</strong> rodovia,manutenção em linhas <strong>de</strong> transmissão, recuperação <strong>de</strong> praças, construção <strong>de</strong> escolas,abrigos, creches). Foram realizadas vistorias a cada 45 (quarenta e cinco) dias, on<strong>de</strong> foram244

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