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Revista ABA Novembro 2017

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e os aproxima das marcas que estão oferecendo<br />

esse tipo de mídia. Outra possibilidade é variar o<br />

tipo de mensagem para o clima das cidades em<br />

DOOH e suas variações durante os dias, ou mesmo<br />

casar a mensagem com o dia a dia do cidadão em<br />

meios de transporte que possuem painéis de mídia<br />

oferecendo serviços de informações úteis aos cidadãos<br />

patrocinados por mensagens publicitárias.<br />

A mídia OOH tem limites? Ela pode ocupar<br />

que tipo de espaço?<br />

Acredito sempre no avanço e inovação de qualquer<br />

segmento de mercado que esteja intrinsecamente<br />

ligado à tecnologia. Portanto, não vejo<br />

limites para OOH ou DOOH, desde que os espaços<br />

urbanos e direitos de ir e vir dos cidadãos sejam respeitados<br />

em sua essência. Qualquer tipo de abuso<br />

e exploração do espaço público precisa ser severamente<br />

coibido com uma regulamentação que<br />

preserve as cidades e as pessoas que nela habitam.<br />

“Qualquer tipo de abuso e<br />

exploração do espaço público<br />

precisa ser severamente coibido<br />

com uma regulamentação que<br />

preserve as cidades e as pessoas<br />

que nela habitam”<br />

Qual a contribuição do estudo sobre o meio<br />

conduzido pela <strong>ABA</strong>?<br />

Com relação ao espaço que OOH e DOOH podem<br />

ocupar no cenário publicitário, estou empolgado<br />

com a solução de métricas que conseguimos<br />

estudar e validar para o meio. Fizemos um<br />

excelente estudo no GT de Métricas de OOH da<br />

Associação Brasileira de Anunciantes (<strong>ABA</strong>), dentro<br />

do Comitê de Mídia da entidade. O estudo, que<br />

durou um ano, mapeou as iniciativas de métricas<br />

existentes no mercado, analisando detalhadamente<br />

cada metodologia disponível para se chegar a<br />

uma validação e boas práticas em OOH. Reunimos<br />

especialistas do meio e empresas que desenvolveram<br />

métricas próprias para uma harmonização<br />

do que há de aferições. O objetivo era traçar métricas<br />

únicas de Alcance e Frequência de OOH que<br />

pudessem efetivamente levar ao cálculo de GRP<br />

do meio. GRP é a única métrica que permite comparabilidade<br />

entre meios de mídia de forma eficaz<br />

para levar à tomada de decisões dos anunciantes<br />

sobre planejamento orçamentário de investimento<br />

em publicidade por meio de mídia e aferição<br />

de ROI. O resultado é um guia de boas práticas da<br />

<strong>ABA</strong> que chancela a metodologia de Alcance e<br />

Frequência do Mapa OOH – associação das maiores<br />

empresas de mobiliário urbano, aberta para<br />

adesão e diversas outras empresas do setor – e a<br />

auditoria de inventário e checking de mídia OOH<br />

do IVC – Instituto Verificador de Comunicação. O<br />

guia foi lançado no mercado em 7/11 e detalha<br />

toda a metodologia de estudo e validações necessárias.<br />

Como os painéis de Nova York na Times Square<br />

podem inspirar o Brasil?<br />

Formatos gigantes e inovadores como os painéis<br />

da Times Square podem inspirar marcas a investirem<br />

mais no meio. Porém não vejo espaço nas<br />

cidades brasileiras que seja capaz de abrigar toda<br />

aquela quantidade de painéis em um só local. É<br />

interessante esse ponto, porque ao mesmo tempo<br />

em que os paulistanos mais radicais cerceiam as<br />

iniciativas de mais mídia nas ruas, vemos milhões<br />

de brasileiros, e paulistanos, tirando selfies na Times<br />

Square e achando lindo. Lá é bom, aqui é poluição<br />

visual e falta de cidadania. Melhor que seja<br />

lá, acredito que possamos ter paisagens urbanas e<br />

arquitetônicas vivendo em harmonia com painéis<br />

de publicidade. Brasileiro ama marcas e publicidade<br />

enfeita, isso também é fato.<br />

Mapping é OOH? Tem exemplos?<br />

Se o que você está chamando de “mapping”<br />

são projeções mapeadas, sim é publicidade OOH.<br />

As intervenções urbanas com projeções mapeadas<br />

causam efeitos visuais fantásticos em centros<br />

urbanos. Ainda é difícil incluir marcas de forma<br />

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