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Revista ABA Novembro 2017

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aba Mídia<br />

como os dados se encaixam.<br />

Se não tiver bons profissionais<br />

para navegar seus dados não<br />

adianta”, recomendou Manish<br />

Bathia.<br />

Manish Bathia: “Temos de seguir os olhos<br />

dos consumidores e apresentar novas<br />

ferramentas para os clientes entenderem<br />

todas as mídias. Toda hora surge uma nova”<br />

168 fácil quando há menos opções. O número de marcas<br />

aumentou muito nos últimos anos. Há 533 mil atualmente<br />

nos EUA. Só que os consumidores continuam<br />

se lembrando de apenas 13. O mesmo ocorre com<br />

canais de TV. O telespectador pode ter acesso a 150<br />

canais, mas assiste entre sete e oito. Um estudo global<br />

da Kantar Media com consumidores e profissionais<br />

responsáveis pela decisão final nas empresas comprova<br />

que as pessoas têm maior afinidade com a publicidade<br />

no Brasil. Elas, porém, querem manter certa<br />

privacidade. Os anunciantes precisam respeitar, para<br />

não interferir muito na vida das pessoas. Elas aceitam<br />

a publicidade desde que contenham mensagens que<br />

estejam de acordo com seus interesses”, constatou<br />

Manish Bathia.<br />

“Não podemos jogar tudo pela janela e dizer que<br />

agora é diferente. A gente se adapta, mas todos nós<br />

devemos tomar decisões de bom senso. O importante<br />

é ter informação de qualidade. O big data tem big<br />

holes (buracos) também. Para se obter boas respostas<br />

é preciso fazer boas perguntas. A combinação dos dados<br />

da empresa com os de terceiros é como montar<br />

quebra-cabeças. A grande função para o comprador<br />

de mídia e para a empresa de pesquisa é entender<br />

reinVenção midiáticA<br />

“Como a mídia está reinventando<br />

seu negócio?” Essa<br />

questão foi o tema de um rico<br />

debate sobre uma espécie de<br />

disruption que os meios tradicionais<br />

estão consolidando<br />

nas suas estruturas. A conclusão<br />

é que não há mais fronteiras,<br />

ou muros, nos veículos<br />

de comunicação. O branded<br />

content passou a ser um dos caminhos mais prósperos<br />

para a geração de novas receitas e negócios. Os<br />

meios estão implantando estúdios de produção para<br />

criação de conteúdo multiplataforma. A moderação<br />

foi de Marco Frade, Head de Mídia Digital e PR da LG<br />

Electronics, Diretor e Vice-Presidente do Comitê de<br />

Mídia da <strong>ABA</strong>.<br />

Nesse sentido, Flavio Pestana, Diretor-Comercial do<br />

Grupo Estado, apresentou ao público o caminho adotado<br />

pelo Estadão para se adaptar ao novo cenário da<br />

comunicação. O Estadão criou o Media Lab Estadão,<br />

área de inovação que oferece soluções sem restrição<br />

de formato, tempo e plataforma. “Assim sendo, potencializamos<br />

nossa capacidade de criar projetos multimídia,<br />

em parceria com agências e anunciantes. Temos<br />

muita credibilidade com a marca Estadão e uma<br />

audiência qualificada cativa para explorar”, explicou o<br />

executivo, que já tem no portfólio cases de conteúdo<br />

multiplataforma para marcas como Itaú, Siemens,<br />

Motorola e Volvo.<br />

O grupo gaúcho RBS, um dos pioneiros do digital<br />

no Brasil, também investiu na aquisição de empresas<br />

ligadas ao universo digital e out of home para montar<br />

um portfólio completo de canais. “Criamos um<br />

novo modelo de atuação comercial, constituindo<br />

uma equipe de marketing que oferece atendimento<br />

ágil, especializado e consultivo. Hoje temos um novo

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