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Tratamento de Minérios

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CETEM <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Minérios</strong> – 5ª Edição 103<br />

(a)<br />

(b)<br />

Figura 17 – Imagens <strong>de</strong> elétrons retro-espalhados <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> finos <strong>de</strong><br />

caulim: (a) montagem com fita a<strong>de</strong>siva, recobrimento com ouro, (b) pastilha<br />

prensada, recobrimento com carbono. Somente na segunda imagem são visíveis<br />

as muitas impurezas (óxidos e hidróxidos <strong>de</strong> Fe e Ti, brancos).<br />

O carbono puro é leve, e portanto não inibe a resposta do <strong>de</strong>tetor <strong>de</strong> elétrons<br />

retro-espalhados. Como é aplicado pela vaporização em vácuo, no entanto, consegue-se<br />

uma boa camada apenas em superfícies lisas e planas. Em amostras com relevo, utilizase<br />

ouro aplicado em plasma <strong>de</strong> argônio (sputter) com atmosfera turbulenta, que permite<br />

a aplicação do metal em superfícies rugosas e cavida<strong>de</strong>s. Como o ouro é melhor<br />

condutor dos elétrons, imagens <strong>de</strong> melhor resolução e mais magnificação são em geral<br />

obtidas com recobrimento com este elemento. Mas o ouro inibe parcialmente a<br />

resposta do <strong>de</strong>tetor <strong>de</strong> elétrons retro-espalhados, e os seus muitos picos no espectro <strong>de</strong><br />

EDS atrapalham as análises qualitativas, e praticamente inviabilizam as quantitativas.

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