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Tratamento de Minérios

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CETEM <strong>Tratamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Minérios</strong> – 5ª Edição 599<br />

principalmente: da velocida<strong>de</strong> da partícula; da sua forma; da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> turbulência<br />

no seio do fluido; e da interação com outras partículas adjacentes ou com as pare<strong>de</strong>s do<br />

equipamento que as contém.<br />

O parâmetro empregado para caracterizar a turbulência a que uma partícula em<br />

movimento está submetida em um fluido é o número <strong>de</strong> Reynolds.<br />

O número <strong>de</strong> Reynolds da partícula, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu movimento em um fluido,<br />

é dado pela equação:<br />

ρL<br />

v di<br />

Rep =<br />

[1]<br />

μ<br />

on<strong>de</strong>:<br />

ρ L <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> ou peso específico do fluido (t/m 3 );<br />

v velocida<strong>de</strong> relativa partícula-fluido (m/s);<br />

d i diâmetro da partícula (m);<br />

µ viscosida<strong>de</strong> absoluta ou dinâmica do fluido (kg/m.s).<br />

Os diferentes tipos <strong>de</strong> regimes <strong>de</strong> uma partícula caracterizados pelo número <strong>de</strong><br />

Reynolds são laminar, turbulento e intermediário.<br />

Não há limites bem <strong>de</strong>finidos para números <strong>de</strong> Reynolds na caracterização dos<br />

tipos <strong>de</strong> regime. Para partículas esféricas, o regime laminar (Lei <strong>de</strong> Stokes) po<strong>de</strong> ser<br />

verificado para Re p < 0,1, po<strong>de</strong>ndo chegar até 2 sob condições controladas; o regime<br />

turbulento (Lei <strong>de</strong> Newton) estaria compreendido na faixa <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> 500 a 1.000 <<br />

Re p < 150.000 e o regime intermediário, <strong>de</strong> 0,1 a 2 < Re p < 500 a 1.000.<br />

Para partículas irregulares torna-se necessário realizar uma correção no número<br />

<strong>de</strong> Reynolds mediante o cálculo do fator <strong>de</strong> esfericida<strong>de</strong> da partícula, ψ, que po<strong>de</strong> ser<br />

calculado pela equação:<br />

2<br />

⎛ d v ⎞<br />

ψ=<br />

⎜<br />

d ⎟<br />

[2]<br />

⎝ s ⎠<br />

on<strong>de</strong>:<br />

d v diâmetro volumétrico, ou seja, o diâmetro <strong>de</strong> uma esfera que tenha o mesmo<br />

volume da partícula;<br />

d s diâmetro <strong>de</strong> área, ou seja, o diâmetro <strong>de</strong> uma esfera que tenha a mesma área<br />

da partícula.<br />

Consi<strong>de</strong>rando uma partícula esférica em queda livre, gran<strong>de</strong> parte dos<br />

mecanismos que a governam po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito pelas Leis <strong>de</strong> Newton e <strong>de</strong> Stokes.

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