[1 1 1 5 LOPEZ, Denilson. "Escritor gay". Em O homem que amava rapazes. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2002. 6 Luis Costa Lima. "Persona e sujeito Ficcional". Em Pensando nos trópicos.Rio de Janeiro, Rocco, p. 55 7 GUATTARI, Félix e ROLNIK, Suely. Micropolítica. Cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 1986. 8 BERSANI, Leo. Homos. Buenos Aires, Manantial, 1998. (Tradução minha) 9 WARNER, Michael. Fear of a Queer Planet: Queer Politics and Social Theory. Minneapolis: University of Minnesota, 1993, p. Xxvi. 10 GUATTARI, Félix, op. cit. 11 Esta perspectiva é sustentada, por exemplo, por David Lyod e Paul Thomas. "Culture is to a civil society conceived as the site of the war of all against all a domain of reconciliation, precisely as is the state". LYOD, David & THOMAS, Paul. Culture and the state. New York and London, Routledge, 1998, p. 14. 12 A diferença nos leva de uma teoria gay (que pretende um reconhecimento político da identidade gay) para uma teoria queer, que promove uma política anti-identitária, que evite a retomada da identidade (fixada) nas redes existentes de poder. (Annamarie Jagose. "Queer Theory", em Australian Humanities Review. Sidney, N° 1, maio, 2002) 13 FOLHA 11. Os números das citações de aqui em adiante correspondem ao ordenamento dado na edição Rio de Janeiro,Iluminuras, 2001. A ausência de datas nos originais faz com que só possamos nos referir ao ordenamento da edição posterior. 14 FOLHA 2 15 FOLHA 16 16 Segundo Haroldo de Campos, a poesia concreta busca " uma ‘língua franca’ que rasure as diferenças individuais em prol de uma poética comúm". CAM- POS, Haroldo de. "Poesia e modernidade: da morte da arte à constelação do poema pós-utópico". Em O arco iris branco. Rio de Janeiro: Imago, 1997, p. 265. 17 BUTTLER, Judith. "Inscripciones corporales, subversiones performativas". Em D o s s i e r Gender trouble: feminism and subersion of identity. NY, Routledge: 1990. Tradução de Delfina Muschietti, para a Cadeira de Literatura del Siglo XX, inédi- to. Tradução minha do espanhol. Acrecento: "Las posibilidades de transformación del género están fundadas pre- cisamente en la relación arbitraria entre dichos actos, en la posibilidad de falla en la repetición, una de-formidad, o una repetición paródica que exponga el efec- to fantasmático de ilusión de identidad como una tenue construcción política". 18 Folha 23 19 Folha 27 20 "Manifesto da selva mais próxima", em Roberto Piva. Antologia Poética. Porto Alegre, L&PM editora, 1985. 21 FOSTER, Hal. The return of the real. The avant-garde at the end of the centu- ry. Cambridge and London, MIT Press: 2001, p. 179 (1996) "Idealization of oth- erness tends to follow a temporal line in wich one group is privileged as the new subject of history, only to be displaced by another". Tradução minha. 22 Em BARCELLOS, José Carlos. Op. Cit.
grumo / número 01 / marzo 2003 Artefacto - Glauco Mattoso A OBRA É UM ROUBO o leitor é um bobo o autor é um ladrão. a autoridade, idem ibidem a criação é uma fraude. criatividade é repertório. imaginação é memória/em arte nada se cria, tudo se copia – e não venham dizer que isto já foi dicto: pereant qui ante nos nostra dixerunt/ a estória é anonyma a estória é espúria. Não interessa saber si shakespeare existiu ou não existiu, esta é a questão. IDEA NÃO É PROPRIEDADE samba é como passarinho. VIVA O PASSARINHO! VIVA O SAMBA! ABAIXO O COMPOSITOR! todas as idéias são de todos. É tão licito plagiar quanto reivindicar autoria é até mais lícito: o plágio é mais honesto que o original. ladrão que rouba ladrão tem perdão perpétuo. D o s s i e r 1 1 2]