Untitled - Grumo
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Nunca fuimos catequizados. Lo que hicimos fue el Carnaval. El<br />
indio vestido de senador del Imperio. Fingiendo que era Pitt. O figurando<br />
en las óperas de Alencar lleno de buenos sentimientos portugueses.<br />
de oro.<br />
Ya teníamos comunismo. Ya teníamos lengua surrealista. La edad<br />
Catiti Catiti<br />
Imara Notiá<br />
Notiá Imara<br />
Ipeju Ipeju.<br />
La magia y la vida. Teníamos la relación y la distribución de los<br />
bienes físicos, de los bienes morales, de los bienes honoríficos. Y sabíamos<br />
superar el misterio y la muerte con el auxilio de algunas formas gramaticales.<br />
Pregunté a un hombre lo que era el Derecho. Él me respondió<br />
que era la garantía del ejercicio de la posibilidad. Ese hombre se llamaba<br />
Gali Matías. Me lo comí.<br />
Sólo no hay determinismo donde hay misterio. ¿Pero qué ten-<br />
emos que ver nosotros con eso?<br />
Contra las historias del hombre que comienzan en el Cabo<br />
Finisterre. El mundo sin fecha. Sin Napoleón ni César.<br />
La fijación del progreso por medio de catálogos y aparatos de tele-<br />
visión. Sólo la maquinaria. Y los transfusores de sangre.<br />
Contra las sublimaciones antagónicas. Traídas en las carabelas.<br />
V a n g u a r d i a s<br />
Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vesti-<br />
do de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de<br />
Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.<br />
idade de ouro.<br />
Já tínhamos o comunismo. Já tínhamos a língua surrealista. A<br />
Catiti Catiti<br />
Imara Notiá<br />
Notiá Imara<br />
Ipeju Ipeju 18<br />
A magia e a vida. Tínhamos a relação e a distribuição dos bens<br />
físicos, dos bens morais, dos bens dignários. E sabíamos transpor o mistério<br />
e a morte com o auxílio de algumas formas gramaticais.<br />
Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu<br />
que era a garantia do exercício da possibilidade. Esse homem chamava-se<br />
Galli Mathias. Comi-o.<br />
com isso?<br />
Só não há determinismo onde há mistério. Mas que temos nós<br />
Contra as histórias do homem que começam no Cabo Finisterra.<br />
O mundo não datado. Não rubricado. Sem Napoleão. Sem César.<br />
A fixação do progresso por meio de catálogos e aparelhos de tele-<br />
visão. Só a maquinaria. E os transfusores de sangue.<br />
Contra as sublimações antagônicas. Trazidas nas caravelas.