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Brian L. Weiss <strong>Muitos</strong> <strong>corpos</strong>, <strong>uma</strong> <strong>só</strong> <strong>Alma</strong><br />
1 - Imortalidade<br />
CADA UM DE NÓS É IMORTAL.<br />
Não me refiro simplesmente ao facto de transmitirmos os nossos genes, as nossas<br />
convicções, os nossos maneirismos e os nossos «caminhos» aos nossos filhos, que, por<br />
sua vez, os transmitem aos seus filhos, embora obviamente o façamos. Nem me refiro ao<br />
facto de os nossos feitos - a obra de arte, a nova maneira de fazer sapatos, a ideia<br />
revolucionária, a receita de tarte de amora - nos sobreviverem, embora obviamente isso<br />
aconteça. O que quero dizer é que a parte mais importante de nós, a nossa alma, vive para<br />
sempre.<br />
Sigmund Freud descreveu a mente como funcionando em diferentes níveis. Entre eles está<br />
aquilo a que chamámos a mente inconsciente, da qual não estamos conscientes, por<br />
definição, mas que armazena toda a nossa experiência e nos leva a agir como agimos,<br />
pensar como pensamos, reagir como reagimos, sentir como sentimos. Ele percebeu que <strong>só</strong><br />
quando acedemos ao inconsciente é que podemos compreender quem somos; com esse<br />
conhecimento, seremos capazes de nos curarmos. Alg<strong>uma</strong>s pessoas escreveram que a<br />
alma é isso - o inconsciente de Freud. E no meu trabalho de regressão de pessoas - e,<br />
ultimamente, de progressão de pessoas - às suas vidas passadas e futuras de forma a<br />
poderem curar-se mais facilmente, é também isso que eu vejo: o funcionamento da alma<br />
imortal.<br />
Acredito que cada um de nós possui <strong>uma</strong> alma que continua a existir depois da morte do<br />
corpo físico e que ela regressa constante-mente a outros <strong>corpos</strong>, num esforço progressivo<br />
para alcançar um plano mais elevado. (Uma das questões que surge com frequência é:<br />
«De onde vêm as almas <strong>uma</strong> vez que há muito mais pessoas agora do que quando o<br />
mundo começou?» Coloquei esta questão a muitos pacientes e a resposta é sempre a<br />
mesma: este não é o único lugar onde existem almas. Há muitas dimensões, muitos níveis<br />
diferentes de consciência onde existem almas. Porque é que havemos de sentir que nós<br />
somos o único lugar? Não há limite para a energia. Esta é <strong>uma</strong> escola de muitas escolas.<br />
Além disso, alguns pacientes disseram-me que as almas podem dividir-se e ter experiências<br />
simultâneas.) Não existem provas empíricas para isto; a alma não possui ADN, pelo menos<br />
não do tipo físico descrito pelos cientistas vencedores do Prémio Nobel, James Watson e<br />
Francis Crick. Mas a prova fornecida por testemunhos é arrasadora e, para mim,<br />
incontestavelmente conclusiva. Tenho-a visto virtualmente todos os dias desde que<br />
Catherine me levou com ela a tempos passados tão díspares como a Arábia em 1863 a.C.<br />
e a Espanha em 1756 d.C.<br />
Por exemplo, há Elizabeth e Pedro (em Só o Amor É Real), amantes em vidas anteriores<br />
que voltaram a juntar-se nesta; Linda (em O Passado Cura), guilhotinada na Escócia,<br />
casada em Itália séculos mais tarde com o seu actual avô, e, mais tarde, ainda a envelhecer<br />
na Holanda, rodeada da sua grande e amada família; Dan, Laura e Hope (em A Divina<br />
Sabedoria dos Mestres); e cerca de mais quatro mil pessoas - escrevi sobre alg<strong>uma</strong>s delas,<br />
sobre outras não - cujas almas viajaram através de vidas passadas, transportando a parte<br />
imortal delas para o presente. (Alguns destes pacientes sabiam falar línguas estrangeiras<br />
nas suas vidas passadas que nunca tinham aprendido ou estudado nesta, um fenómeno<br />
chamado xenoglossia e <strong>uma</strong> «prova» extraordinária de que o que estavam a relatar era<br />
verdadeiro.)<br />
Quando os meus pacientes se recordaram de si próprios nas suas outras vidas, os tra<strong>uma</strong>s<br />
que os tinham levado a consultar-me no início foram aliviados e nalguns casos curados.<br />
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