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Muitos corpos, uma só Alma

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Brian L. Weiss <strong>Muitos</strong> <strong>corpos</strong>, <strong>uma</strong> <strong>só</strong> <strong>Alma</strong><br />

futuros individuais -, podemos realmente mudar o futuro do mundo inteiro e de todos os<br />

seus habitantes.»<br />

A compaixão está, como disse, relacionada com a empatia. Está também relacionada com o<br />

amor, pelo facto de vir do coração tal como o amor. Três exercícios simples irão ajudá-lo a<br />

atingir aquele lugar no seu coração onde a compaixão, a empatia e o amor coexistem, tal<br />

como o exercício de psicometria que disponibilizei no capítulo 3.<br />

Uma Lágrima de Alegria<br />

Relaxe, usando o mesmo método descrito no capítulo 3. Quando estiver num estado de<br />

relaxamento, lembre-se de <strong>uma</strong> ocasião da sua vida em que <strong>uma</strong> lágrima de alegria lhe<br />

tenha vindo aos olhos. (Pode lembrar-se de várias ocasiões.) Não estou a falar de quando<br />

ganhou a lotaria ou o seu clube ganhou o campeonato; refiro-me a <strong>uma</strong> ocasião associada<br />

a alg<strong>uma</strong> coisa terna na sua vida. Pode ser um momento em que alguém inesperadamente<br />

tenha feito <strong>uma</strong> boa acção por si, tal como oferecer-se para tomar conta dos seus filhos<br />

para que você e o seu cônjuge pudessem ter um fim-de-semana privado juntos, ou como<br />

visitá-lo quando esteve doente. Ou pode ser <strong>uma</strong> ocasião em que você tenha feito <strong>uma</strong> boa<br />

acção por outra pessoa, <strong>uma</strong> acção saída não de um sentido de dever mas sim do coração.<br />

A ideia é que aquele que deu - você, ou um amigo, ou um estranho - tenha agido por<br />

compaixão, sem esperar recompensa. Quanto mais fizer este exercício, mais os momentos<br />

de compaixão estarão ligados uns aos outros e mais facilmente <strong>uma</strong> lágrima ou lágrimas<br />

irão surgir. Ao trazer memórias frescas de compaixão à sua consciência, irá aumentar a sua<br />

capacidade para a alegria, felicidade e mais actos de compaixão.<br />

Interligação<br />

Num estado de relaxamento, olhe para os olhos de outra pessoa. Se vir essa pessoa olhar<br />

para si, o que acontece vulgarmente, vá mais fundo. Olhe para além do que reside à<br />

superfície dos olhos dessa pessoa. Tente ver a alma dela a olhar para si, e, se a encontrar,<br />

verá que há mais profundidade nessa pessoa do que apenas um corpo físico. Ficará a<br />

saber que todas as pessoas têm <strong>uma</strong> alma tal como você e que a alma delas e a sua estão<br />

ligadas. Se vir a sua própria alma a olhar para si, terá atingido um nível mais profundo,<br />

porque irá ver que somos todos feitos de <strong>uma</strong> <strong>só</strong> substância e de <strong>uma</strong> <strong>só</strong> alma. Como é<br />

possível não sentir compaixão nessa altura: ao tratar outra pessoa de maneira h<strong>uma</strong>na, não<br />

está a tratar-se a si? Ao amar outra pessoa, não está a amar-se a si?<br />

A H<strong>uma</strong>nidade dos Outros<br />

Uma variação dos exercícios anteriores é visualizar a h<strong>uma</strong>nidade de outras pessoas -<br />

amigos, família ou estranhos. Eles não são apenas um nome ou <strong>uma</strong> característica («A<br />

minha tia Maude nunca pára de falar.» «Aquele sem-abrigo está porco!»), mas são multidimensionais,<br />

feitos de <strong>uma</strong> complexidade de factores, tal como você. Têm mães, pais, filhos<br />

e entes queridos. Não importa qual é a sua nacionalidade ou se afirmam ser o seu inimigo.<br />

Sentem alegria, amor, medo, ansiedade, desespero e pesar exactamente como você e eu.<br />

Em tempos, foram crianças a rir e a brincar com as suas bolas, as suas bonecas, os seus<br />

animais de estimação, os seus jogos. Faço os meus pacientes visualizarem como crianças<br />

os seus inimigos ou as pessoas que odeiam ou com quem estão zangados. Isso é <strong>só</strong> um<br />

começo. Veja-os como jovens amantes, como pais, como pessoas<br />

que ganharam e perderam, que viveram o nascimento e a morte, a vitória e a tragédia. Veja<br />

realmente os pormenores. Particularize. Ao fazer isso, não os verá como um grupo mas sim<br />

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