Brian L. Weiss <strong>Muitos</strong> <strong>corpos</strong>, <strong>uma</strong> <strong>só</strong> <strong>Alma</strong> nosso li-vre-arbítrio possa fazer essa escolha; pode ser o nosso destino. Se <strong>uma</strong> mente mais elevada, o Uno, decidir que vale a pena preservar o nosso planeta, então ele não será destruído. Se não o fizer, e nós evaporarmos o mundo, as nossas almas irão, contudo, permanecer; irão encontrar <strong>uma</strong> outra escola. Mas pode não ser tão bela como o nosso mundo; pode não ser tão física. As nossas almas têm todas a mesma idade, que é intemporal, mas alg<strong>uma</strong>s almas avançam mais rapidamente do que outras. Saddam Hussein pode estar na escola primária, ao passo que o Dalai Lama está na universidade. No final, todos nós iremos licenciar-nos no Uno. A rapidez com que progredimos depende do nosso livre-arbítrio. O livre-arbítrio a que me refiro aqui não é o mesmo que a capacidade da nossa alma para escolher os nossos pais e as nossas circunstâncias. Pelo contrário, é vontade h<strong>uma</strong>na, e nós temos controlo sobre ela na Terra. Eu distingo-a do destino, que muitas vezes nos junta com outra pessoa para o bem ou para o mal. É o livre-arbítrio que nos deixa escolher aquilo que comemos, os nossos carros, as nossas roupas, as nossas férias. O livre-arbítrio permite-nos também seleccionarmos os nossos parceiros, embora seja provavelmente o destino que nos atrai para eles e que os atrai a eles para nós. Conheci a Carole, a minha mulher, nas montanhas Catskill; eu era empregado de mesa e ela estava hospedada no hotel em que eu trabalhava. Destino. O rumo da nossa relação - como o rumo de centenas de milhões de outras relações - dependeu do nosso livre-arbítrio. Nós escolhemos namorar e nós escolhemos casar. De modo semelhante, podemos escolher aumentar a nossa capacidade de amar ou sermos compassivos; podemos escolher desempenhar os pequenos actos de bondade que nos trazem satisfação interior; podemos escolher generosidade em vez de egoísmo, respeito em vez de preconceito. Em todos os aspectos das nossas vidas, podemos escolher tomar a decisão do amor, e, ao fazê-lo, as nossas almas irão evoluir. O Dr. John E. Mack, autor vencedor do prémio Pulitzer e professor de Psiquiatria na Escola Médica de Harvard, frisa: Estamos agora a testemunhar <strong>uma</strong> junção de ciência, psicologia e espiritualidade, depois de séculos de fragmentação ideológica e disciplinar. Tanto a Física moderna como a Psicologia profunda estão a revelar-nos um universo no qual... tudo aquilo de que nos apercebemos em nosso redor está ligado por ressonâncias, tanto físicas como não-físicas, que podem fazer da possibilidade de justiça universal, verdade e amor mais do que apenas <strong>uma</strong> fantasia utópica. No âmago desta possibilidade está aquilo a que no mundo secular ocidental se chama estados de consciência «não-vulgares», más que nas maiores tradições religiosas do mundo se chama variavelmente sentimento religioso primário, unidade mística, ligação com a condição de ser, ou amor universal... No âmago destes estados de consciência ou ser está <strong>uma</strong> potencial extensão do eu para além das suas fronteiras usuais. Eu substituiria «eu» por «alma» e acrescentaria que as fronteiras excedem o universo mensurável. Demorei vinte e quatro anos a alcançar a verdade simples que está no âmago deste livro. Nós somos imortais. Nós somos eternos. As nossas almas nunca morrerão. Assim, devíamos começar a agir como se soubéssemos que a imortalidade é a nossa bênção. Ou, de forma mais simples, devíamos preparar-nos para a imortalidade — aqui, agora, hoje e amanhã e todos os dias do resto das nossas vidas. Se nos prepararmos, as nossas almas subirão a escala evolutiva, aproximar-se-ão da cura, aproximar-se-ão do estado mais elevado. Se não nos prepararmos, iremos reciclar as nossas vidas actuais - na verdade, marcar passo - e adiar para <strong>uma</strong> vida futura o conhecimento da lição que podíamos ter aprendido nesta. 16
Brian L. Weiss <strong>Muitos</strong> <strong>corpos</strong>, <strong>uma</strong> <strong>só</strong> <strong>Alma</strong> Como é que nos preparamos? Como é que as pessoas imortais agem? Nesta vida, preparamo-nos ao aprendermos a como ter melhores relações; a como ser mais carinhosos, mais compassivos; a como ser mais saudáveis física, emocional e espiritualmente; a como ajudar os outros; a como apreciar este mundo e ainda assim avançarmos na sua evolução, avançarmos na sua cura. Ao prepa-rarmo-nos para a imortalidade, iremos aquietar medos presentes, sentir-nos melhor connosco próprios e crescer espiritualmente. E estaremos a curar as nossas vidas futuras nesse exacto momento. Agora, graças às progressões que os meus pacientes experimentaram e me relataram, podemos ver os resultados do nosso comportamento actual e assim moldá-lo para o futuro. Se conseguirmos acelerar o processo de cura, o processo evolutivo, essa será a acção mais terapêutica que podemos ter, a melhor coisa que podemos fazer, não apenas para as nossas próprias almas, mas para toda a gente no mundo. Foi isto que aprendi com os meus pacientes. 17
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